Safra de verão: esta é a hora para a tomada de decisão sobre os insumos agrícolas

Wladimir Chaga

Publicado em 4 de setembro de 2018 às 12h46

Última atualização em 4 de setembro de 2018 às 12h46

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Wladimir Chaga
Wladimir Chaga

“Agosto e Setembro são meses importantes para a tomada de decisão sobre a compra dos insumos agrícolas para a próxima safra de verão. Os agricultores devem ir às compras o quanto antes, considerando que esta é a melhor época para analisar os custos na ponta do lápis, prevenir-se contra possíveis problemas na entrega dos produtos e ainda conseguir se programar para fazer o plantio logo no início da janela, em Setembro. Além disso, as indústrias estão mais abertas a oferecer condições comerciais vantajosas“. A sugestão é do engenheiro agrônomo Wladimir Chaga, presidente da BRANDT do Brasil, subsidiária da norte-americana BRANDT, uma das maiores fornecedoras mundiais de especialidades para a agricultura.

Chaga aponta cuidados que os agricultores devem ter ao planejar seus investimentos para a próxima safra. “É preciso ter cautela em relação ao clima. É de extrema importância observar esse aspecto, ainda que a época de plantio ainda esteja relativamente distante. Outro ponto relevante refere-se aos preços das commodities. Deve-se analisar a melhor hora de fechar a venda: se é melhor antecipar ou aguardar um momento mais adequado”, explica.

No momento da compra dos insumos, também é preciso avaliar se é melhor fazer o pagamento à vista ou a prazo, tendo em vista as alterações do mercado financeiro. Pode ser mais vantajoso deixar o dinheiro guardado ou antecipar as contas, negociando menores taxas de juros. Wladimir Chaga também destaca que na hora da compra dos insumos é muito importante trabalhar com fornecedores idôneos, com referências positivas e reconhecidas pelo mercado e que tenham referências de performance comprovada no campo.

Sobre o plantio propriamente dito, o presidente da BRANDT do Brasil ressalta a importação de seguir a recomendação técnica de cada variedade, cultura e região. “É preciso respeitar que algumas culturas podem ser plantadas um pouco mais cedo e outras um pouco mais tarde, pois para cada região do Brasil tem o seu período mais adequado para o cultivo“, diz Wladimir Chaga. Outro aspecto relevante é “fazer um bom manejo de ervas daninhas no plantio direto, para que a planta consiga crescer sem a matocompetição, como costuma ocorrer na cultura da soja”, completa o engenheiro agrônomo e presidente da BRANDT do Brasil.

Wladimir Chaga ainda explica a importância e os ganhos que os agricultores podem ter no investimento em fertilizantes foliares para as culturas de verão, como soja, milho, feijão e arroz. “A utilização dos fertilizantes foliares pode render de 2 a 12 sacas a mais para a lavoura de soja, em comparação ao cultivo que não utiliza a técnica da adubação foliar”.

A análise do solo também é uma etapa importante da produção com qualidade e produtividade. “Com a análise, é possível conhecer a capacidade de determinado solo em suprir nutrientes para as plantas. O uso de fertilizantes especiais nesse processo também garante aos agricultores uma melhora na performance da cultura, proporcionando maior rendimento se comparado a outras técnicas convencionais de adubação”, conclui Wladimir Chaga.

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