Versátil e popular: mandioca está presente na tradição alimentar dos brasileiros

Mandioca / Divulgação EPAMIG
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A mandioca é um dos alimentos mais populares e versáteis do Brasil, estando presente na mesa de milhões de brasileiros e fortemente associada à agricultura familiar. Cultivada em todas as regiões do país, essa raiz tem uma diversidade de nomes regionais — aipim, macaxeira ou mandioca brava — e ampla aplicação na alimentação humana, animal e na agroindústria.

Tipos de mandioca: mansa x brava

Com mais de 4 mil variedades conhecidas, a mandioca se divide em dois grandes grupos:

  • Mandioca mansa (ou de mesa, aipim, macaxeira):
    Consumida diretamente após cozimento, é a variedade encontrada em supermercados e feiras.
  • Mandioca brava (ou de indústria):
    Possui altos teores de compostos cianogênicos, como a linamarina, que podem liberar cianeto, sendo tóxica se consumida in natura.

Segundo a pesquisadora Raquel Sobral, da EPAMIG, a mandioca brava só pode ser consumida após processamento industrial, que elimina o excesso de cianeto por meio de fermentação, prensagem, secagem ou outros métodos.

Plantação de mandioca / EPAMIG

Aplicações culinárias e industriais

  • A mandioca brava é usada na fabricação de:
    • Farinha
    • Polvilho
    • Fécula
    • Tucupi (ingrediente típico do Norte)
  • A mandioca mansa é usada diretamente na culinária: cozida, frita, assada ou em purês.

Identificação: um desafio importante

A diferenciação visual entre mandioca mansa e brava é difícil. Por isso, segundo Raquel Sobral, é essencial que produtores e comerciantes sigam boas práticas agrícolas e comerciais, além de uma rotulagem correta.

🔎 Dicas de identificação segura:

  • Rotulagem clara: Embalagens devem indicar se é própria para consumo humano direto.
  • Informação ao consumidor: Agricultores e comerciantes precisam saber e informar a variedade comercializada.

Novos estudos da EPAMIG

A EPAMIG iniciou um novo projeto de pesquisa voltado à caracterização de variedades de mandioca no semiárido mineiro. Os objetivos incluem:

  • Avaliar tempo de cozimento
  • Analisar qualidade pós-colheita
  • Estudar diferentes tipos de embalagens
  • Criar um banco de distribuição de manivas, beneficiando produtores da região

“O foco está nas variedades biofortificadas, com o objetivo de desenvolver tecnologias que melhorem o armazenamento e fortaleçam a cadeia produtiva”, explica Raquel Sobral.

Tempo de cozimento: fator-chave para o consumidor

O tempo necessário para cozinhar a mandioca impacta diretamente na aceitação do produto, na praticidade culinária e até no momento ideal da colheita.

📊 Confira algumas dicas no infográfico abaixo:

Créditos: EPAMIG

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