Mancha de coniela chama atenção de produtores de eucalipto

Crédito Andréia Aker

Publicado em 14 de abril de 2017 às 07h58

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h55

Acompanhe tudo sobre Clone, Eucalipto, Injuria, Inoculação, Viveiro e muito mais!

Lísias Coelho

Engenheiro florestal, Ph.D. eprofessor ICIAG-UFU

Arthur Franco Teodoro Duarte

Graduando em Agronomia – ICIAG-UFU

Ernane Miranda Lemes

Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Produção Vegetal – ICIAG-UFU

 

Crédito Andréia Aker
Crédito Andréia Aker

A mancha de coniela, causada pelo fungo Coniella spp., faz parte do grupo de doenças que afeta as folhas do eucalipto. Esta doença é considerada secundária, pois atualmente apresenta poucos danos às espécies de eucalipto de cultivo comercial no Brasil.

Estes pequenos danos se devem ao fato de que as espécies de eucalipto cultivadas são resistentes, ou então devido às condições climáticas desfavoráveis ao desenvolvimento da doença. Porém, a doença não pode ser desprezada, porque a eucaliptocultura no Brasil está evoluindo muito e a doença pode ganhar importância.

Sintomas

O fungo lesiona as folhas em campo, formando halos concêntricos, estreitos, de coloração escurecida, resultantes da exsudação de massa de esporos. Pode produzir sintomas isoladamente, ou em associação com Cylindrocladium spp., que causa uma importante doença em plantios jovens.

Em 2001, de acordo com uma Circular Técnica da Embrapa, o fitopatógeno foi identificado nas espécies Eucalyptusgrandis, E. robusta e Corymbiacitriodora. Apesar de reduzir a área fotossintética das folhas, ainda não foi relatada a desfolha de plantas em campo devido ao ataque deste patógeno, ao contrário do que tem sido observado com as manchas de cilindrocladium.

Prejuízos

A consequência da presença das manchas foliares é a redução da capacidade fotossintética da planta, que acarreta em menor desenvolvimento vegetativo, redução do rendimento e qualidade de seus produtos.

Em 1986 uma pesquisa mostrou Coniellafragariae, juntamente com Cylindrocladiumscoparium em folhas de mudas de Eucalyptusgrandis. Porém, Coniellafragariae foi identificado apenas nas plantas que tiveram ferimentos antes da inoculação. Estes ferimentos, no campo, podem ser causados por injúrias mecânicas, insetos ou outros patógenos, como Cylindrocladium spp.

Mesmo com esta pesquisa mostrando que a doença se expressou em mudas, ela é considerada não recorrente em viveiros. Para controlar a doença, utilizam-se apenas clones resistentes.

Essa matéria você encontra na edição de março/abril 2017  da revista Campo & Negócios Floresta. Adquira já a sua.

 

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Goiás confirma primeiro caso de gripe aviária em aves de subsistência

2

ForestFire 2025 reúne especialistas de 10 países em Cuiabá para debater incêndios florestais

3

Green Has na Hortitec 2025: inovação no centro das conexões do agro

4

Azul Pack na Hortitec 2025: tecnologia de ponta com DNA brasileiro

5

FMC lança fungicida Onsuva na Hortitec 2025

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

ForestFire 2025

ForestFire 2025 reúne especialistas de 10 países em Cuiabá para debater incêndios florestais

Imagem ilustrando diferentes tipos de eucalipto em plantação florestal

Tipos de eucalipto: conheça as principais espécies e suas aplicações

Mudas florestais com raízes vigorosas cultivadas em substrato Jiffy

Jiffy: substrato de turfa de alta performance para cultivos florestais

PG 12 (Telefone)

Planejamento na entressafra e sustentabilidade na produção de grãos