Exportação de feijão na TCP cresce 113% e atinge nova máxima histórica

Volume ultrapassa 170 mil toneladas e impulsiona o embarque de pulses no Terminal

Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 08h40

Última atualização em 2 de dezembro de 2024 às 08h40

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Foto aérea TCP. Divulgação

Alimento tradicional na culinária de norte a sul do país, o feijão produzido em solo brasileiro vem cada vez mais ganhando espaço no mercado internacional. Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), 217 mil toneladas do produto foram exportadas até setembro de 2024.

Na TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, as exportações de feijão dispararam este ano: foram 176 mil toneladas até setembro, o que corresponde a aproximadamente 81% do volume embarcado no país. A carga foi transportada em 7.208 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), resultando em um crescimento de 113% na performance do Terminal para o produto em comparação com o mesmo período de 2023.

“Por se tratar de uma carga perecível, os produtores buscam maior agilidade e eficiência operacional para que suas remessas cheguem no prazo estabelecido pelos importadores. Neste cenário, a TCP se destaca como a melhor opção para embarque, pois contamos com escalas semanais para os quatro principais destinos compradores do feijão brasileiro”, comenta Carolina Merkle Brown, gerente comercial de armadores da TCP.

A variedade mais embarcada pela TCP é o feijão fradinho, correspondendo a 38% das exportações, e que tem como principal destino a Índia. Guatemala, México e República Dominicana completam a lista dos maiores importadores.


Paraná na rota de exportação de pulses e nova abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro

Exportado exclusivamente em contêineres, por conta da necessidade de fumigação das cargas para evitar a proliferação de fungos e carunchos, o mercado de pulses, como são conhecidas as sementes secas de leguminosas utilizadas na alimentação, vem cada vez mais aumentando o volume escoado pelo Paraná.

Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP, explica que “a parceria do Terminal com os armazéns da retroárea de Paranaguá e o alinhamento contínuo para otimização do fluxo junto aos órgãos intervenientes envolvidos no processo de exportação são fatores que tornam o embarque de pulses por Paranaguá mais ágil e rentável para os produtores”.

Comumente produzida durante a entressafra na região Centro-Oeste, o gergelim também ganha espaço no Terminal de Contêineres de Paranaguá. Entre janeiro e setembro de 2024, a TCP registrou um aumento de 5% na performance do produto, com 6.387 TEUs embarcados, volume equivalente a 88 mil toneladas e que tem como principais destinos Índia, Turquia, Guatemala e Arábia Saudita.

Contudo, a recém anunciada abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro, que aconteceu durante a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil para a cúpula do G20, pode mudar este panorama ainda no curto prazo. Carolina ressalta que “o continente asiático é o principal destino e origem dos serviços marítimos que atendem a TCP, representando oito das 25 escalas semanais disponíveis no Terminal. Essa frequência robusta garante uma logística eficiente e confiável, essencial para atender à crescente demanda e aos prazos rigorosos exigidos pelos importadores asiáticos, o que deve tracionar ainda mais os embarques de gergelim por Paranaguá”.

A China é o maior comprador de gergelim do mundo. A participação do gigante asiático equivale a 36,2% do mercado global, e correspondeu a 1,53 bilhão de dólares em importações no ano de 2023.

Guidolim comenta ainda que “a TCP já vinha atuando com antecedência junto aos armazéns da retroárea de Paranaguá com a expectativa para receber volumes adicionais de gergelim em um futuro próximo, tendo em vista a abertura do mercado chinês para a exportação da pulse brasileira”.

Vindo principalmente das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as pulses embarcadas pela TCP chegam à Paranaguá por meio de caminhões graneleiros, que descarregam as cargas nos armazéns de retroárea para serem posteriormente estufadas em contêineres.

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