Citricultor tem que informar as inspeções do cancro e greening realizadas no pomar

Todo produtor de citros do estado de São Paulo, seja ele proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título, precisa informar até 15 de janeiro de 2021 os resultados das inspeções realizadas no pomar durante o segundo semestre de 2020.

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 07h55

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h40

Acompanhe tudo sobre Citricultor, Citricultura, Citros, Pomares, Produtores e muito mais!
Crédito shutterstock
Todo produtor de citros do estado de São Paulo, seja ele proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título, precisa informar até 15 de janeiro de 2021 os resultados das inspeções realizadas no pomar durante o segundo semestre de 2020.

O envio das informações deve ser feito através do Sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, em www.gedave.sp.gov.br. Devem ser realizadas, no mínimo, duas inspeções no semestre, sendo uma em cada trimestre.
Mesmo nos casos em que não forem encontradas plantas cítricas com sintomas de greening e cancro cítrico, ou tendo sido eliminadas todas as plantas cítricas da propriedade, é preciso preencher o relatório e enviá-lo, pois este procedimento é obrigatório de acordo com a legislação vigente.

O relatório de inspeção do cancro e do greening é um documento fitossanitário importante que comprova os cuidados que o produtor tem para com seu pomar de citros. Dentre outros documentos ele deve ser apresentado para solicitar a emissão de manifestação sobre o uso de queima controlada e é um dos pré-requisitos para cadastro e manutenção da propriedade no Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para o cancro cítrico, que viabiliza a comercialização de frutos para outros estados.

Deixar de informar as inspeções sujeita o produtor a multas que variam de 100 a 500 unidades fiscais do estado de São Paulo (Ufesp). O valor da Ufesp em 2021 é de R$ 29,09.


Greening
Para o greening ainda não existe tratamento curativo, nem variedade resistente. Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de dois a cinco anos. A única forma de controle da doença é por meio de inspeções constantes, que devem ser realizadas pelo citricultor. Encontrando plantas com sintomas da doença elas devem ser eliminadas o mais rápido possível para eliminar as fontes de inoculo, associado com o controle do vetor da doença que é o psílideo (Diaphorina citri). Para o greening ainda não existe tratamento curativo, nem variedade resistente. Quando contaminadas, as plantas novas não chegam a produzir e as plantas adultas tornam-se improdutivas dentro de dois a cinco anos. A única forma de controle da doença é por meio de inspeções constantes, que devem ser realizadas pelo citricultor. Encontrando plantas com sintomas da doença elas devem ser eliminadas o mais rápido possível para eliminar as fontes de inoculo, associado com o controle do vetor da doença que é o psílideo (Diaphorina citri).

Cancro cítrico

A doença é causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri que ataca todas as variedades e espécies de citros, provoca lesões em folhas, frutos e ramos e, quando em alta incidência, provoca desfolha e queda de frutos. Com a publicação, da Resolução SAA 10, de 20 de fevereiro de 2017, o estado de São Paulo foi oficializado como área sob Sistema de Mitigação de Risco para o cancro cítrico o que possibilitou a adoção de medidas fitossanitária, com o objetivo de reduzir o inóculo da praga, manter um nível apropriado de proteção contra a doença e viabilizar a comercialização de frutos sem sintomas, podendo viabilizar o comércio de frutos tanto no mercado interno como no mercado internacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Tipos de abacate: conheça as variedades mais cultivadas no Brasil

2

Limão caviar: a fruta exótica que vale mais de R$ 2.000 por quilo

3

Mariangela Hungria ganha o “Nobel” da agricultura mundial

4

Panorama da produção de framboesa

5

Estufas para folhosas: proteção e qualidade o ano todo

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Mariangela Hungria no laboratório

Mariangela Hungria ganha o “Nobel” da agricultura mundial

Laranja-1-1

Safra de laranja 2025/26 em SP e MG é estimada em 314,6 milhões de caixas

Foto: Eudes Cardoso

Embrapa e Ufersa disponibilizam cultivar de porta-enxerto de maracujá resistente à fusariose

Foto: Shutterstock

Entrega de fertilizantes ao agronegócio cresce no 1º bimestre de 2025