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Romanesco: uma hortaliça exótica

Romanesco - uma hortaliça exótica - Crédito Bejo Sementes

Publicado em 10 de março de 2015 às 17h00

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h35

Acompanhe tudo sobre Adubação, Análise de solo, Bandeja, Boro, Brócolis, Couve, Couve-flor, Hortifrúti, Limão, Matéria orgânica, Repolho, Romanesco, Semente orgânica, Traça, Transplantio, Zinco e muito mais!

 

Adriana Souza Nascimento

Extensionista rural e engenheira agrônoma da EMATER/DF

emater.gama@gmail.com

 

Romanesco - uma hortaliça exótica - Crédito Bejo Sementes
Romanesco – uma hortaliça exótica – Crédito Bejo Sementes

O romanesco, uma hortaliça da família da couve-flor, tem um formato exótico, e sua forma geométrica é decorativa, sendo sua inflorescência a parte comestível. Sua consistência é ainda mais tenra que a da couve-flor, devendo, portanto, ser apenas levemente cozido, e podendo também ser utilizado cru, em saladas.

Panorama

A principal região produtora de romanesco é o Sudeste do Brasil, sendo os plantios ainda em pequena escala. Embora seja também chamado de brócolis romanesco, o romanesco é, na verdade, as múltiplas inflorescências comestíveis em forma de espiral da Brassica oleracea var. botrytis, uma variedade da espécie a que pertence também a couve-flor e da família botânica do brócolis, da couve, do repolho e da couve-de-bruxelas, denominada Brassicaceae (família das brássicas).

As plantas chegam a uma altura de 60 a 90 cm e o aspecto da cultura é muito semelhante ao da couve-flor “convencional“. As inflorescências não ficam expostas, e sim recobertas pelas próprias folhas.

Oferta e demanda

O romanesco é mais comumente encontrado em feiras livres e mercados especializados em venda direta ao consumidor, sendo a oferta do produto ainda limitada pela falta de conhecimento da cultura no Brasil. Em maior escala, os restaurantes são os principais consumidores.

Manejo

Antes do plantio recomenda-se realizar análise de solo para avaliar a necessidade de corretivos e determinação de adubação. É importante a verificação dos níveis de micronutrientes disponíveis no solo, principalmente boro e zinco.

O plantio é feito com mudas produzidas em sementeiras ou em bandejas de isopor para posterior transplantio. O espaçamento recomendado é de 1 m entrelinhas e 0,5 m entre plantas. É importante manter a cultura no limpo durante todo o seu ciclo produtivo.

O melhor período para o cultivo é de fevereiro a junho, e o ciclo da cultura é de 120 dias.

Cuidados

O romanesco pode ser cultivado sob pleno sol ou meia-sombra, em solos bem drenados, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. A cultura é pouco tolerante ao calor e as cabeças precisam crescer à sombra de suas próprias folhas que recobrem as inflorescências, para ficarem com a cor verde-limão, mais atrativa para o mercado.

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Do contrário, expostas ao sol, as pequeninas flores se abrem e suas diminutas pétalas tornam-se avermelhadas, rosadas ou arroxeadas, o que não prejudica a qualidade nutricional.

Os cultivos devem ser observados e manejados com atenção e regularmente, pois os romanescos são suscetíveis a pragas e doenças, como a traça das crucíferas (Plutella xylostella), praga comum às brássicas.

 

Custo de produção x produtividade

O custo de produção do romanesco também se assemelha ao do brócolis e da couve-flor, considerando-se todos os insumos e serviços. A produtividade gira em torno de 18.000 cabeças (inflorescências/ha).

Essa matéria completa você encontra na edição de fevereiro/2015 da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira a sua para leitura completa!

 

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