Pós-colheita da soja

Quem trabalha no campo sabe que, mal termina a colheita de uma safra, já está na hora de iniciar ...
Soja - Créditos: shurtterstock

Publicado em 1 de abril de 2021 às 10h43

Última atualização em 1 de abril de 2021 às 10h43

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Soja – Créditos: shurtterstock

Quem trabalha no campo sabe que, mal termina a colheita de uma safra, já está na hora de iniciar os preparativos para a próxima. No caso da soja, o gerente do Departamento Técnico da Satis, engenheiro agrônomo Aedyl Lauar, chama a atenção para a importância de alguns cuidados específicos que devem ser adotados logo após o encerramento da colheita. “Algumas regiões do RS, Goiás e Minas Gerais enfrentam um problema sério com o mofo branco, doença que afeta drasticamente o potencial produtivo das lavouras”. Ele explica que esta doença produz estruturas de resistência do patógeno (Esclerócios) que durante a colheita são arremessados pelo picador das colheitadeiras se espalhando por toda área, constituindo assim, um grande foco de inóculos para as próximas safras. Ressalta também que estas estruturas de resistência permanecem viáveis por muitos anos.

Para evitar que isso aconteça, Lauar recomenda que seja feito logo após a colheita o manejo biológico com a utilização do Tribalance, solução da Satis que apresenta em sua formulação um complexo de espécies de Trichoderma. Trata-se de uma categoria de fungos que atuam no equilíbrio da flora microbiana do solo, melhorando o desenvolvimento do sistema radicular e a absorção de nutrientes, além de aumentar o vigor e a proteção das plantas. “Esse produto favorece a bioativação do ambiente, tornando desfavorável à germinação das estruturas de resistência do mofo branco”. Ele lembra que existem mais de 450 espécies vegetais que são hospedeiras do mofo branco e por isto orienta que seja feito um bom manejo das plantas daninhas, para não favorecer a disseminação do patógeno.

Para os produtores que planejam iniciar a cultura de inverno, com plantio de trigo e aveia, por exemplo, o engenheiro agrônomo orienta que sejam adotadas providências para eliminar plantas daninhas de difícil controle, como a buva, capim amargoso, dentre outras. Neste sentido, recomenda-se o emprego de herbicidas específicos, priorizando a associação de princípios ativos para eliminar plantas resistentes. “O bom manejo fitossanitário e nutricional, bem como o controle de plantas daninhas, são medidas importantes para garantir que a próxima safra tenha bons resultados”.

Sobre a Satis

Com sede em Araxá (MG), a Satis é especializada em produtos de nutrição vegetal cuja principal característica é proporcionar uma absorção mais rápida para melhorar o rendimento das lavouras. Com soluções da raiz às folhas, seus produtos estão presentes em mais de 80% do território nacional. A empresa trabalha com tecnologia própria para o desenvolvimento de soluções especialmente em lavouras como milho, café, soja, feijão, trigo, arroz, algodão e HF. Esses produtos são formulados com combinações e dosagens diferentes de nutrientes com o objetivo de garantir a saúde da planta, contribuindo para seu ganho de produtividade. Nos últimos cinco anos, a Satis intensificou a realização de pesquisas em lavouras de todo o País para entender as principais carências de cada uma das culturas e, desta forma, desenvolver produtos específicos. A estratégia tem dado certo. A empresa com capital 100% nacional registrou neste período crescimento médio de 19% ao ano, chegando a 43% somente em 2020 – desde 2012, a empresa cresceu cinco vezes em faturamento. O desempenho foi atingido a partir de duas frentes: desenvolvimento contínuo de novos produtos diferenciados que atendam às demandas do campo e abertura de novos mercados, a partir da busca de novos parceiros

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