Óleos vegetais x gorduras de origem animal: especialista aponta a melhor opção para o dia a dia

Com características específicas, diferentes tipos de gordura desempenham um papel importante na culinária. Mas quando o assunto é saúde, o azeite de oliva se destaca, conforme explica nutricionista

Publicado em 20 de novembro de 2024 às 09h45

Última atualização em 20 de novembro de 2024 às 09h45

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A variedade e disponibilidade de óleos vegetais e gorduras de origem animal, frequentemente utilizados nos mais diversos preparos culinários, concedem a possibilidade de escolha e preferência das pessoas que irão consumir esses ingredientes em seu dia a dia. Com características distintas que envolvem sabor, textura e qualidade nutricional dos pratos, ao optar por um desses óleos ou gorduras deve se levar em conta, sobretudo, os benefícios oferecidos à saúde de modo geral.

De acordo com a nutricionista Dra. Aline Maldonado F. de Alcântara, consultada pela Josapar sobre o assunto, o azeite de oliva extravirgem – a exemplo do Azeite Nova Oliva, produzido pela companhia – é uma gordura saudável capaz de enriquecer as refeições diárias. Ele pode ser consumido tanto in natura, quanto para cozinhar em temperaturas moderadas, com benefícios à saúde cerebral e do coração, ajuda no controle do diabetes, ação anti-inflamatória e auxílio na perda de peso.

“A melhor maneira de consumir o azeite é na apresentação in natura, em pratos frios, como saladas, pães e patês. Pode ser utilizado também em cozidos e refogados, marinadas, assados e até sobremesas, somente tomando cuidado para que ele não queime e perca suas propriedades, já que seu ponto de fumaça é menor quando comparado a outros óleos vegetais”, explica Dra. Aline.

Sobre os demais tipos de óleos e gorduras, a nutricionista comenta que cada um tem o seu valor nutricional, vantagens e desvantagens, devendo ser consumidos em menor quantidade e frequência. “O óleo de girassol, por exemplo, é rico em vitamina E e antioxidantes, mas assim como o óleo de milho e de soja, contém ômega-6, o que pode contribuir para processos inflamatórios se consumido em excesso. Gorduras animais, como a manteiga e a banha de porco, por sua vez, se destacam pelo sabor e nutrientes específicos, mas devem ser consumidas com moderação em função do percentual de saturação, o que eleva os níveis de colesterol ruim”, aponta.

Já o azeite de oliva, em contrapartida, por ser rico em ácidos graxos monoinsaturados, como o ômega 9, e em polifenóis, ajuda na redução do colesterol ruim (LDL), na elevação do colesterol bom (HDL) e suas propriedades antioxidantes podem diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

“Essas propriedades colocam o azeite de oliva como uma escolha saudável para o dia a dia. Sua composição atua também com ação anti-inflamatória, combatendo as toxinas que são prejudiciais à saúde e proporcionando efeito analgésico ao organismo. Isso reduz o risco de doenças crônicas como a artrite reumatoide e a síndrome metabólica, uma condição que se caracteriza por uma série de fatores como hipertensão, glicose elevada e excesso de gordura abdominal, típicos de um organismo inflamado”, conclui Dra. Aline.

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