Lavoura de abobrinha livre de viroses é o sonho de todo o produtor

Cada semente híbrida lançada carrega anos de trabalho em pesquisa e desenvolvimento em busca de maior produtividade, qualidade e padrão, além de pacotes de resistências que dão segurança ao agricultor.
Roça do produtor Ademar Marcelino Pereira, do Núcleo Rural São José, em Planaltina (DF) Divulgação Agristar

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 10h55

Última atualização em 12 de novembro de 2020 às 10h55

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Agricultores contam como a variedade híbrida Flora tem trazido alta produtividade e resistência às principais viroses

Roça do produtor Ademar Marcelino Pereira, do Núcleo Rural São José, em Planaltina (DF)
Divulgação Agristar

Cada semente híbrida lançada carrega anos de trabalho em pesquisa e desenvolvimento em busca de maior produtividade, qualidade e padrão, além de pacotes de resistências que dão segurança ao agricultor.

Foi pensando nisso que a Agristar do Brasil lançou a abobrinha Flora pela linha Topseed Premium. Ela é multivírus, com resistências a WMV (vírus do mosaico da melancia), PRSV-W (vírus da mancha anelar do mamoeiro) e ZYMV (vírus do mosaico amarelo da abobrinha). 

A cultura da abobrinha tem a sua produtividade muito afetada pelas viroses, um problema recorrente em todos os polos produtores. Para ter uma lavoura com menos índices de plantas com vírus é importante tomar algumas medidas preventivas, que começam na escolha das sementes ou mudas de procedência comprovada, até o manejo.

Segundo o especialista em cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni, além da defesa contra as viroses, a Flora agrega valor ao produtor ao apresentar características como haste única, arquitetura de planta aberta, que melhora o controle de pragas e doenças na aplicação de defensivos, vigor de planta acentuado e, entre os seus principais atributos, está o alto pegamento de frutos, com frutos sequenciais.

“Vale lembrar aos produtores que em uma pressão muito forte de vírus, os híbridos podem apresentar sintomas, uma vez que são resistentes e não imunes. Por isso, durante o cultivo, é preciso eliminar plantas com sintomas da doença, retirar plantas invasoras que possam ser hospedeiras do vírus, fazer o manejo fitossanitário adequado, eliminar restos culturais e fazer rotação de cultura. Estes cuidados, associados à utilização de materiais resistentes, ajudam a prevenir a entrada de viroses”, ressalta Zamboni.

No Cinturão Verde de Brasília, a Flora tem mostrado que o seu pacote de resistências tem surtido o efeito esperado na lavoura. Em Ceilândia, o produtor Luciano de Jesus Silva, no Núcleo Rural de Boa Esperança, conta que já planta há dois anos e a atual roça está com quatro mil pés. “É uma abobrinha excelente, se cuidar da forma correta não pega virose nenhuma, nem doenças. Todos os dias fazemos a colheita e ela está sempre bonita, sem defeitos”.

Em Planaltina, o produtor Francisco Daniel César da Silva, do Núcleo Rural de Rio Preto, optou pela Flora porque ela produz mais e é fácil de trabalhar. “Você fazendo os cuidados necessários, a produtividade é muito boa. Dá um produto bonito quase sem defeitos e é resistente a viroses”. Na mesma região está Ademar Marcelino Pereira, do Núcleo Rural São José, que conta ter gostado muito da Flora pela sua resistência a doenças, principalmente. “Tenho plantado a variedade há mais ou menos cinco meses porque a produção é muito boa, com padrão e coloração bonitos, além de não pegar doenças”.

Já no sexto plantio de Flora, o agricultor Admicio Braz de Abreu, de Brazlândia (DF), tem na roça atual 8 mil pés. “Não tenho do que reclamar, ela não dá virose, a qualidade é muito boa e ninguém reclama!”, salienta. Na mesma cidade está o produtor Thiago de Oliveira Braz, que planta a variedade desde 2019 e no último semeio também cultivou 8 mil pés da variedade. Ele explica que optou pela Flora porque ela produz bastante. “O clareamento dela agrada o mercado e ela é muito resistente a viroses e pragas”.  

Lavoura do produtor Admicio Braz de Abreu, de Brazlândia (DF)
Divulgação Agristar

O assistente técnico de vendas Topseed Premium, Rafael Sales, atende a região e conta que a média de produção varia entre 150/200 caixas por mil pés. “Esse alto teto produtivo, no Distrito Federal, foi o que fez a Flora explodir em vendas no estado, aliado a uma resistência muito boa a viroses, a coloração com estrias verde-escuras, que tem uma aceitação excelente no mercado, longevidade de colheita – que chega a um mês e na época seca a dois meses”. Ele completa ainda que a produção é vendida localmente para a Feira do Produtor de Ceilândia, o Ceasa e para as redes de supermercado da região.

São Paulo

Vale registrar que a Flora é um produto que vem se destacando em todo Brasil, veja também o depoimento do Rafael Nunes, de Capão Bonito (SP). Ele planta 30 mil pés mensais de abobrinha e conta que escolheu a Flora porque é a que tem a maior resistência a doenças e a adversidades climáticas. “Esse ano conseguimos passar o inverno, mesmo com duas geadas, colhendo abobrinha. Ela é muito produtiva, muito tolerante a doenças e tem uma qualidade muito boa de banca, bem aceita pelo mercado”.

Sobre a Agristar

Fundada em 1958, a Agristar é uma das maiores empresas do país na produção e comercialização de sementes de hortaliças e frutas. Atua no mercado profissional de horticultura com as linhas Topseed Premium, Topseed e Superseed, além da Topseed Garden voltada para o segmento de jardinagem, hobby e lazer. Para mais informações acesse www.agristar.com.br.

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