Laboratórios do IMA dão suporte às ações de fiscalização e contribuem para a sanidade dos rebanhos e das lavouras mineiras

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 16h42

Última atualização em 19 de janeiro de 2017 às 16h42

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Pioneiros no diagnóstico de várias doenças, atendem a diversos estados brasileiros

leilão de gado de corte_BFS 2014O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) possui uma rede laboratorial qualificada para realizar exames e diagnósticos de apoio a diversos segmentos da atividade agropecuária. Esta rede é composta pelos laboratórios de Saúde Animal (LSA) em Belo Horizonte e de Química Agropecuária (LQA) no entreposto da Ceasa em Contagem.

 Aptos a realizarem um variado leque de diagnósticos, esses laboratórios dão suporte às ações de fiscalização realizadas pelo IMA e contribuem para a prevenção e controle de doenças que podem acometer os rebanhos e de pragas que podem surgir nas lavouras. Dão suporte também para a garantia da qualidade de produtos agropecuários. Os laboratórios também atendem à solicitação de análises de amostras procedentes de outros estados.

Em 2016 os dois laboratórios analisaram cerca de 34 mil amostras.

“O trabalho realizado pela rede laboratorial do constitui um elo fundamental nas ações de defesa agropecuária implementadas pelo IMA. Esse trabalho contribui, inclusive, para que Minas mantenha o status de área livre de febre aftosa com vacinação e de peste suína clássica (PSC) junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e esteja livre também de sigatoka negra há dez anos“, argumenta o diretor-geral do Instituto Marcílio de Sousa Magalhães.

 Pioneirismo

Os laboratórios do IMA se destacam em âmbito nacional pelo seu pioneirismo em algumas áreas e uma quase exclusividade na realização de alguns exames. É o que acontece, por exemplo, com o Laboratório de Saúde Animal, o primeiro no Brasil a habilitar-se para realizar o diagnóstico de raiva dos herbívoros e de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) ou doença da “vaca louca“. No caso deste último, somente outros dois laboratórios no Brasil estão aptos a realizarem esse diagnóstico: o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Recife e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em Curitiba.

O LSA se destaca na realização dos exames para o trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa o que, no Brasil, é feito também somente pelo Instituto Biológico de São Paulo.  Em Minas Gerais, somente o laboratório do IMA realiza os exames de animais nas Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC). O acompanhamento nestas granjas é importante porque são animais de primeira linha criados em estabelecimentos livres de doenças incluindo a Peste Suína Clássica (PSC).

“Os exames e diagnósticos realizados no LSA são importantes porque auxiliam os trabalhos de fiscalização e monitoramento de possíveis doenças em rebanhos. Eles dão suporte para a adoção das medidas preventivas e de controle em caso de notificação de casos suspeitos“, argumenta a gerente do LSA Marilda Martins.

Os exames realizados no LSA estão disponíveis para todo o país e incluem também anemia infecciosa equina; brucelose; tuberculose, leptospirose; doença de Aujeszky e sarna.

Suporte para o campo

O Laboratório de Química Agropecuária (LQA) também se destaca em âmbito nacional, atendendo à solicitação de análises fitossanitárias de diversas regiões do país, principalmente na detecção e identificação de insetos e de nematoides em raízes de café. “O LQA foi o primeiro laboratório fitossanitário credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar esse tipo de análise e um dos primeiros a solicitar a acreditação pelo Inmetro para o ensaio de detecção e identificação de insetos“, informa o responsável pela Unidade de Gestão da Qualidade, Alexandre Soares.

 O LQA realiza a análise de amostras de produtos enviadas por fiscais do IMA coletados em estabelecimentos produtores como propriedades rurais e indústrias da área urbana ou rural. “Os fiscais precisam do respaldo das análises realizadas pelo laboratório como subsídio para a adoção da melhor atitude em cada caso“, explica Soares.

Como exemplo de atuação do IMA inclui-se a análise de resíduos por agrotóxicos em hortifrutícolas, que identifica se os níveis utilizados estão dentro do limite estabelecido pela legislação e o uso de produtos não autorizados para determinada cultura.

Outro exemplo é a análise para a detecção e identificação de pragas quarentenárias em produtos agrícolas – vegetais, produtos armazenados e madeiras, entre outros -, visando o trânsito no estado de Minas e suas fronteiras. Esse trabalho relaciona-se também com a importação e exportação, tendo como função primordial prevenir uma disseminação desordenada e minimizar o potencial dano econômico que poderia ocorrer ao produtor e à sociedade.

No LQA estão disponíveis para os produtores as seguintes análises:  físico-químicas e microbiológicas de produtos de origem animal e água; composição de fertilizantes e corretivos, físico-químicas de solos agrícolas e da formulação de agrotóxicos, além dos já citados identificação de insetos e ácaros. E ainda: detecção de fungos e nematoides  e a análise da contaminação de alimentos decorrente do uso de agrotóxicos.

Todos os serviços e taxas podem ser consultadas em www.ima.mg.gov.br no link dos laboratórios.

Vanúsia Duarte

Rodolpho Sélos

Assessoria de Comunicação

Instituto Mineiro de Agropecuária ” IMA

(31) 3915 8706

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