O Grupo Agronelli, de Uberaba (MG), participará da COP30, no próximo 17 de novembro, em Belém (PA), apresentando resultados de suas principais iniciativas de sustentabilidade durante o painel “Energia renovável e fertilizantes sustentáveis: o agro como plataforma da circularidade e descarbonização”, realizado no estande da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na Blue Zone. O grupo será representado pelo diretor Comercial e de Operações, Renato Costa, que mostrará como a empresa tem transformado resíduos industriais e subprodutos em soluções para o campo, reduzindo emissões e gerando valor ambiental, social e econômico.
Com mais de três décadas de atuação, o Grupo Agronelli é referência em economia circular e gestão sustentável de recursos. O projeto Pro Futuro, liderado pelo Instituto Agronelli e Instituto Mosaic, voltado ao fortalecimento da agricultura familiar, já beneficiou dezenas de pequenos produtores, promovendo aumento de produtividade, regularização de documentações legais das propriedades e renda nas comunidades rurais.
Na Rota do Gesso Agrícola, a empresa reaproveita resíduos da indústria química para a agricultura, contribuindo para a melhoria do perfil do solo e o fortalecimento das raízes das plantas. Apenas em 2021, segundo dados da Embrapa, o uso do gesso agrícola gerou benefício econômico superior a R$ 1 bilhão nas lavouras brasileiras de soja.
Outro destaque é a Rota do Agrosilício, que transforma subprodutos da siderurgia em fertilizantes e corretivos agrícolas. Por não liberar dióxido de carbono (CO₂) em sua reação com o solo, o processo resulta em maior eficiência agronômica com menor impacto ambiental, contribuindo diretamente para a redução das emissões no campo.
O projeto Frete Verde, por sua vez, movimentou 680 mil toneladas de carregamentos em 2024, neutralizando através de projetos de florestas certificadas na Amazônia e no cerrado aproximadamente 5 mil toneladas de CO₂ — o equivalente à preservação de 415 hectares de floresta, com cerca de 692 mil árvores.
E no Movidos pelo Agro, programa liderado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e pela Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), o grupo converteu 100% de sua frota para abastecimento com etanol, evitando a emissão de mais de 500 mil toneladas de CO₂, o mesmo que o sequestro de carbono realizado por 3.500 árvores ao longo de um ano.
“O agronegócio brasileiro é o mais sustentável do mundo. Participar da COP30 é uma oportunidade de mostrar que o setor está à frente na agenda climática, investindo em soluções reais de descarbonização e economia circular”, afirma Costa.
Com iniciativas que unem inovação, responsabilidade ambiental e inclusão social, o Grupo Agronelli reforça na COP30 sua convicção de que é possível produzir mais com menos impacto, contribuindo de forma concreta para os objetivos globais de desenvolvimento sustentável.
