Controle químico na cultura da romã

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 07h00

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 07h00

Acompanhe tudo sobre Colheita, Hortifrúti, Poda, Queima e muito mais!

Elma Machado Ataíde

Doutora e professora de Fruticultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco

elmaataide@yahoo.com.br

“As marcas pretas“ encontradas nas romãs podem indicar a presença de antracnose nos frutos. A doença provoca ferimentos nas cascas que favorecem a infestação de pragas oportunistas.

De olhos bem abertos

Crédito Internet
Crédito Internet

A antracnose é a mais importante doença da romãzeira; ataca tanto as folhas como os frutos. Os sintomas nas folhas são manchas cloróticas de coloração marrom a preta. Causa necrose e ruptura da área lesionada, seguido de amarelecimento e abscisão.

Em frutos, provoca manchas pardo-avermelhadas na superfície da casca, seguido de pontuações escuras. Esse fungo sobrevive mais intensamente quando a umidade relativa e a temperatura são altas, condições que ocorrem geralmente no período das chuvas.

Prejuízos

O prejuízo ao produtor é maior quando o fungo incide sobre os frutos ainda na planta, ou após a colheita causa danos na área lesionada, provocando grandes perdas e depreciando os frutos para a comercialização, já que depois de instalado o controle desse fungo é irreversível.

O que fazer

Na cultura da romãzeira os produtos registrados para o controle da antracnose são os fungicidas bicarbonato de potássio (B37) e o flutriafol, sendo os mesmos eficientes no controle desse fungo, mas de difícil acesso devido à comercialização em poucas localidades.

Ainda visando o controle da antracnose, vem sendo utilizada poda de limpeza, que consiste na retirada dos ramos doentes, secos e indesejáveis da planta, além da eliminação dos ramos voltados para a projeção do centro da copa, com emprego de “poda leve“, sendo essa prática importante para a maior interceptação de luz no interior da copa e aeração. A técnica favorece, ainda,a melhor sanidade do pomar e potencializa a fotossíntese dos ramos remanescentes da planta.

Pode-se fazer a remoção e queima dos ramos podados e frutos mumificados na área de cultivo, com a finalidade de reduzir o inóculo inicial da doença.Para pomares instalados em condições favoráveis ao fungo, adotar medidas preventivas, utilizando espaçamentos maiores entre plantas para melhor ventilação e insolação.

Na hora certa

O controle da antracnose deve ser realizado preventivamente, com ação protetora, com aplicações de fungicidas antes e no início da floração e durante o desenvolvimento dos frutos em pomares conduzidos sob condições favoráveis à doença, com repetidas pulverizações ao longo do ciclo da cultura, de acordo com o produto utilizado. Frutos infectados com o fungo têm o controle irreversível.

Essa matéria você encontra na edição de outubro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Termotécnica na Hortitec 2025: embalagens sustentáveis para FFLV

2

Biotrop na Hortitec 2025: empresa promete inovação biológica

3

TSV Sementes e Superseed na Hortitec 2025: lançamentos de alta performance

4

Espírito Madeira 2025 destaca o eucalipto como símbolo da nova indústria sustentável

5

Topseed Premium na Hortitec 2025: linha lança três produtos

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

biotrop na hortitec 2025

Biotrop na Hortitec 2025: empresa promete inovação biológica

Abobrinha Revera

TSV Sementes e Superseed na Hortitec 2025: lançamentos de alta performance

topseed premium

Topseed Premium na Hortitec 2025: linha lança três produtos

estande da green has na hortitec 2025

Green Has na Hortitec 2025: inovação no centro das conexões do agro