Como transformar a silagem em lucratividade?

A redução de perdas é uma das vantagens ao pecuarista que adota o uso de inoculantes

Publicado em 29 de junho de 2022 às 17h46

Última atualização em 29 de junho de 2022 às 17h46

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A ensilagem é uma forma de preservação de forragens verdes úmidas por acidificação, que podem ser obtidas através da adição de ácido ao material a ser conservado ou através da fermentação de ingredientes com umidade suficiente para que ocorra a ação bacteriana nesse material. A ausência de oxigênio é de suma importância para a ocorrência do processo, já que a condição de anaerobiose permite o desenvolvimento de populações bacterianas desejáveis e produção de ácidos orgânicos, resultantes do metabolismo de carboidratos solúveis. Esse é o melhor caminho para a inibição do desenvolvimento de microrganismos aeróbicos (indesejáveis) e a preservação nutricional da massa ensilada.

O processo de ensilagem envolve várias etapas, desde a escolha da cultura até o desabastecimento do silo. Durante esse processo, algumas perdas são inevitáveis, mas o que irá determinar a magnitude dessas perdas são as boas práticas de produção adotadas durante o processo. Como citado acima, o processo de ensilagem é multifatorial com diversas etapas e o principal objetivo é conservar o alimento para o rebanho, minimizando as perdas de matéria seca. Nesse sentido, as tecnologias vêm para ajudar, tais como práticas de ensilagem, lonas, barreiras de oxigênios, maquinários e inoculantes.

Mark Leggett, Gerente Técnico Global/Produtos Forrageiros da Volac, empresa mundial de nutrição láctea, explica que durante o processo de fermentação com inoculante é produzido ácido lático, que é responsável pela redução do pH do material, e que esta condição inibe as enzimas naturais da planta e microrganismos indesejáveis, como enterobactérias e clostrídios, que competiriam com os ́bons microrganismos ́ (bactérias produtoras de ácido lático) e degradariam o valor nutricional do alimento (silagem). “A produção de silagem sem inoculantes gera oportunidade para que a fermentação seja feita por qualquer bactéria que esteja presente na forragem (epífitas) – boas ou ruins – sem nenhum controle. Se as bactérias ́ruins ́ dominarem a fermentação inicial, o pH cairá lentamente, permitindo que os microrganismos indesejáveis continuem utilizando por mais tempo os nutrientes presentes na forragem, aumentando a magnitude da perda de matéria seca”, alerta o especialista.

O inoculante Ecosyl é um importante aliado do produtor neste momento. “A tecnologia do produto acelera a queda do pH reduzindo, ou até mesmo evitando, o tempo hábil para que microrganismos indesejáveis se estabeleçam. Estudos demonstram que as perdas de matéria seca na silagem reduziram pela metade com a utilização do Ecosyl”, conta Osvaldo de Sousa, Coordenador Técnico da Nutricorp. Assim como conservar mais matéria seca, o uso de Ecosyl potencializa a energia metabolizável da silagem, preserva a proteína verdadeira e melhorando, assim, a qualidade do alimento, impactando de forma positiva o consumo de matéria seca e desempenho dos animais. Portanto, o uso de inoculantes é indispensável ao produtor que quer transformar sua silagem em lucratividade.

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