Chuvas marcam início da safra de soja

Ainda assim, produtores estão em alerta para o manejo de plantas daninhas na lavoura

Publicado em 10 de outubro de 2022 às 10h14

Última atualização em 10 de outubro de 2022 às 10h14

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Este ano, o início do período de plantio da safra 2022/23 de soja foi marcado pela ocorrência de chuvas do Centro-Oeste ao Sul do Brasil. A antecipação das chuvas trouxe condições favoráveis para a semeadura, mas também para a emergência das plantas daninhas, exigindo mais atenção do produtor.

“Como as chuvas chegaram antes, estamos notando uma maior ocorrência inicial de plantas daninhas nas lavouras. Como é no início do ciclo da cultura que se define grande parte do seu potencial produtivo, é importante que os produtores realizem uma boa dessecação para semear no limpo, adotem o manejo sequencial e utilizem herbicidas pré-emergentes no manejo”, destaca João Ibelli, gerente de Portfólio de Herbicidas da ADAMA (leia-se ADAMÁ), companhia integrante de uma das maiores holdings do agronegócio global.

Muitas lavouras receberam chuvas antes mesmo do final do vazio sanitário, em que é proibido o cultivo de soja. Os primeiros Estados a terem a semeadura autorizada foram o Paraná, a partir de 11 de setembro, e o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a partir de 15 de setembro. Já a Bahia e o Rio Grande do Sul, por exemplo, ainda não podem semear a leguminosa, que só deverá ocorrer a partir de 07 e 10 de outubro, respectivamente, conforme portaria do Ministério da Agricultura que estabeleceu os calendários de semeadura da safra 2022/23.

Em muitas dessas regiões produtoras, as chuvas marcaram presença ainda em junho, julho e agosto. Por isso, uma dessecação bem feita é o primeiro passo para minimizar o problema de plantas daninhas na lavoura, destaca Ibelli. “Primeiramente, o produtor precisa identificar quais são as plantas daninhas mais preocupantes na sua área e buscar por produtos que atendam às suas necessidades, como Araddo®, por exemplo, que tem amplo espectro de controle. Além de controlar daninhas como capim-amargoso, capim pé-de-galinha, buva, leiteiro e caruru, o herbicida não tem restrição de intervalo entre a aplicação e a semeadura e conta com mecanismo de ação diferenciado, sem efeito antagônico”, ressalta.

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João Ibelli, gerente de Portfólio de Herbicidas da ADAMA

O especialista explica ainda que como as plantas daninhas germinam em vários fluxos, devido aos diferentes níveis de dormência de suas sementes, pode ser necessária ainda a utilização de herbicidas pré-emergentes, já que eles agem na diminuição do banco de sementes das plantas daninhas na lavoura, evitando que a área seja infestada novamente. “Hoje já temos no mercado herbicidas pré-emergentes muito eficientes, como Apresa®, por exemplo, que possui uma combinação exclusiva de ingredientes ativos. Podendo ser utilizado tanto no sistema aplique-plante quanto no plante-aplique, Apresa® é indicado para o controle tanto de gramíneas, como o capim-amargoso e o capim-pé-de-galinha, quanto de folhas largas como caruru, sem causar interferência na cultura”, afirma Ibelli.

Com a matocompetição podendo reduzir em até 80% a produtividade das lavouras de soja, os produtores devem ficar atentos à ocorrência dessas plantas e manejá-las no momento adequado. Portanto fazer uma boa dessecação e utilizar pré-emergentes permitem que a semeadura e o desenvolvimento inicial da soja ocorram no limpo.

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