Avanço da semeadura de trigo na Região Sul desafia variações climáticas 

A expectativa agora é que não haja chuvas em excesso, já que a umidade é um fator crítico para o trigo
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Foto: Pixabay

Concentrado principalmente na Região Sul do Brasil, o plantio do trigo enfrenta desafios climáticos em diversas áreas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a safra está projetada para ser uma das mais promissoras dos últimos anos, com uma estimativa de produção de 4.068.852 toneladas, um aumento significativo de 55,27% em comparação com a safra anterior, apesar das condições adversas do clima.

O estado do Paraná, que lidera o plantio de trigo no país, já semeou mais de 91% de sua área destinada ao cultivo. Em Santa Catarina a semeadura segue, favorecida pela melhora nas condições climáticas em praticamente toda região Meio-Oeste do estado, com exceção daquelas localizadas na região de Campos Novos, onde a semeadura também é mais tardia.

A preocupação dos produtores agora é que não haja chuvas  em excesso durante os estágios finais de crescimento do grão, já que a umidade é um fator crítico no desenvolvimento do trigo. Essa condição pode resultar em grãos com alta umidade no momento da colheita, além de reduzir a qualidade geral do grão.

 O excesso de umidade também pode aumentar a incidência de doenças fúngicas como giberela e brusone, que prejudicam a qualidade do trigo, além de afetar o rendimento de grãos, enquanto a umidade relativa do ar pode influenciar tanto positiva quanto negativamente essas variáveis.

Portanto, é essencial um manejo cuidadoso e monitoramento das condições climáticas e da umidade do grão para garantir a qualidade do trigo durante seu desenvolvimento.

“Atender ao padrão de qualidade exigido pela indústria e pelas tradings é fundamental, uma vez que o excesso de umidade e avarias dos grãos reduzem os ganhos do produtor. Quanto maior o volume de grãos, mais eficiente deve ser o planejamento da colheita e armazenagem da produção”, afirma o engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da empresa Loc Solution que detém a marca Motomco de medidores de umidade de grãos.

Segundo ele, todos os cuidados devem ser tomados para que não ocorram problemas com os grãos. “Se a colheita do trigo for realizada com teor de água acima de 13%, há necessidade de secagem para obter melhor preço na hora da comercialização, e isso significa custo maior”, enfatiza Smolareck.

 “Com equipamentos é possível obter um resultado mais preciso sobre o teor de umidade, trazendo inclusive maior transparência na comercialização”, afirma Smolareck.

Os aparelhos medidores de umidade  são homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

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