Inovação no manejo biológico auxilia na cana-de-açúcar

Produtores de cana-de-açúcar alcançam importantes resultados com inovação no manejo biológico

Publicado em 21 de novembro de 2023 às 15h00

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h13

Acompanhe tudo sobre Cana-de-açúcar, Inovações, Manejo, Manejo biológico e muito mais!

Visando sustentabilidade e maior produtividade dos canaviais, o produtor e engenheiro agrônomo, Renato Delarco, e seu irmão Ricardo Delarco, investiram em uma nova forma de manejo biológico na formação das suas lavouras de cana-de-açúcar com o uso da Biotecnologia Microgeo® em Monte Azul Paulista/SP.

Na foto: Renato Delarco na trincheira da área que recebeu aplicação da Biotecnologia Microgeo®.

Os canavieiros adotaram o manejo biológico na implantação da lavoura, juntamente com o preparo de solo localizado com um composto organomineral em profundidade de 60 cm. O manejo inovador também é a tese de pós-graduação de Renato pela ESALQ/USP. Ele concluiu que o uso da Biotecnologia Microgeo® possui sustentabilidade agronômica e comercial para ser aplicada na cultura da cana-de-açúcar e ainda traz um ganho em produtividade e financeiro.

O tratamento que resultou no melhor cenário, segundo os dados estatísticos das avaliações do produtor, foi o que recebeu a aplicação de 100 L/ha da Biotecnologia em subsuperfície, no fundo do sulco anteriormente ao plantio no preparo de solo, e mais 200 L/ha da Biotecnologia no sulco de plantio no tampador/cobridor de cana, totalizando uma dose de 300 L/ha durante a implementação do canavial.

Delarco destacou que levando-se em conta os dados de produtividade (TCH), apontados no experimento em relação ao tratamento testemunha, houve um ganho médio de produtividade de 17 t/ha de cana. “Considerando o valor por tonelada com base na tabela Consecana de setembro de 2022, que é de R$ 143,44, o ganho monetário/ha deste experimento foi de R$ 2.438,63. O valor investido para este retorno foi de 300 litros da Biotecnologia/ha, com custo de R$ 337,50/ha. No cálculo final temos uma relação custo-benefício positiva de R$ 2.101,13, ou seja 14,64 t/ha”, detalhou o produtor.

Delarco comentou ainda que o manejo não é complexo e os benefícios para solo e planta foram comprovados com inúmeras análises elaboradas que serviram de base para sua tese de pós-graduação. Ele tem uma série de resultados de diversas análises, inclusive moleculares. “Estamos apenas engatinhando em análises microbiológicas, em conhecimento de microbiologia do solo. Então, tudo que você consegue comprovar tecnicamente, cientificamente contribui com o setor”, disse Renato Delarco.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Piscicultura encerra 2025 fortalecida e mira avanços estratégicos em 2026

2

Manejos do trigo que você ainda não conhece

3

Cultivo orgânico de pimentão

4

Como alcançar alta produtividade em batata-doce

5

Agricultores se equipam com recursos para otimizar irrigação em tempos de chuva 

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Pimentão - Crédito: Shutterstock

Cultivo orgânico de pimentão

Divulgação

Soluções para sanidade animal reforça demanda da pecuária por diagnóstico rápido

Divulgação Superbac

Biotecnologia avança no cultivo de trigo e amplia ganhos de produtividade

No cenário global de commodities, a margem de lucro está na eficiência

Alavanca de competitividade: agilidade e redução de custos com e-procurement no agronegócio