Alta em grãos pode potencializar mercado leiteiro

Neste mercado dinâmico e em expansão, tecnologia via satélite promove a qualidade de pastos e potencializando a produção de leite de qualidade.

Publicado em 16 de abril de 2023 às 10h00

Última atualização em 16 de abril de 2023 às 10h00

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Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos brasileira neste ano deve chegar a 310,6 milhões de toneladas, um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior. O dado é positivo também para o mercado brasileiro de produção de leite, que verá uma menor pressão nos custos de alimentação das vacas, em especial, dos compostos de milho e soja. 

Créditos: Vida no campo

Apesar disso, produtores têm enfrentado dificuldades. O preço da alimentação animal está aumentando desde agosto de 2020 e, após altas em 2021, subiram ainda mais 20% em 2022. Agora, a pastagem é primordial para garantir a produção, uma vez que a matéria-prima de qualidade deriva da boa alimentação das vacas. Uma das alternativas parece coisa de cinema, mas não é. Com ondas emitidas via satélites capazes de aumentar a eficiência nutricional de diversas culturas agrícolas, as soluções da Effatha Agro têm trazido bons resultados na pecuária e melhorando a pastagem das vacas de leite.

“De maneira geral, observamos ganho em qualidade do leite avaliado principalmente sob os critérios de Teor de Gordura, Teor de Proteína, Contagem de Células Somáticas (CCS) no lote de animais que se alimentaram nas áreas tratadas em relação às áreas testemunhas​”, conta Marcelo Leonessa, CEO da Effatha Technology.

Exemplo de sucesso

No sítio Congo, localizado na Zona Rural de Limoeiro do Norte (CE), Adosmiro Chaves utilizou o sistema por dois meses. Segundo ele, houve mudanças significativas no campo e nos animais. “Na parte da agricultura reparamos em uma melhor rebrota, o capim cresceu com mais qualidade. Isso refletiu também na produção de leite dos animais, aumentando a média produzida pelas vacas por dia”, explica Chaves.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil é considerado o terceiro maior produtor de leite do mundo, com mais de 34 bilhões de litros anualmente, e responde por 66% do volume total de leite produzido nos países que compõem o Mercosul.

Neste mercado dinâmico e em expansão, a qualidade do produto é essencial para que o produtor se destaque. Segundo Neila Mara Xavier Nobre, algo que a tecnologia Effatha também proporcionou “Nós temos dados de laboratório atestando a qualidade de nosso leite, com o aumento de gorduras e proteínas, o que resulta numa bonificação do latifúndio”, destaca.

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