Minador-dos-citros – Hora de contra-atacar

Crédito UFRGS

Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 07h23

Última atualização em 15 de dezembro de 2016 às 07h23

Acompanhe tudo sobre Biológico, Citros, Controle biológico, Hortifrúti, Inhame, Lagarta, Larva, Pulverização, Túnel e muito mais!

Décio Joaquim

Consultor da Campo Consultoria

deciojoaquim@uol.com.br

 

Crédito UFRGS
Crédito UFRGS

A larva-minadora,ou minador-dos-citros,é uma mariposa que ataca as folhas novas das plantas de citros e provoca redução na taxa de fotossíntese e no desenvolvimento de brotações. As folhas afetadas secam e caem. A larva prefere vegetações novas, por isso o controle deve ser iniciado na primavera, época de início das brotações e quando ocorre o desenvolvimento da lagarta.

Prejuízos

De modo geral, os danos provocam a inutilização de grande parte da área fotossintética das folhas, o que compromete o desenvolvimento vegetativo e a produção do pomar.

A larva-minadora, ao abrir galerias no interior das folhas, danifica a nova vegetação e expõe as plantas ao risco de contrair cancro cítrico – doença bacteriana que utiliza os danos provocados pela larva-minadora como “porta de entrada“ para nova infecção.

Observa-se, portanto, que os prejuízos vão além dos sintomas exibidos pela praga, mas constitui grande risco, inclusive de se ter o pomar ameaçado pela ocorrência do cancro cítrico.

Sintomas

A mariposa coloca o ovo junto à nervura central da folha. Após sua eclosão, a lagarta abre uma galeria, deixando um rastro de fezes e formando um “túnel“, que ao ser aberto provoca o surgimento de uma leve película transparente, resultado da separação das partes inferior e superior da folha.

O sintoma característico é a formação dessa galeria em um visível caminhamento em zigue-zague no interior da folha, na direção da borda, que será enrolada sobre o corpo da lagarta. Esta, por sua vez, utilizará esta estrutura para se transformar em uma pupa e, a partir dela, em nova mariposa.

Quando agir

O tratamento deverá ser preventivo, começando a partir do início das brotações, uma vez que folhinhas com 01 cm de comprimento já poderão ser atacadas.

Formas de controle

Utilizam-se produtos lagarticidas em pulverização ao se constatar o começo de novas brotações. De acordo com o Fundecitrus, o controle deve ser feito preventivamente com inseticidas à base de Abamectina quando as plantas apresentarem brotações.

Inseticidas neonicotinoides, normalmente utilizados para o controle do psilídeo ” transmissor do greening ” em plantas de até três anos, também promovem o controle do minador-dos-citros. O produtor deve, também, lançar mão do controle biológico, por meio do uso de inimigo natural.

Ressalta-se que o controle deverá ser sempre preventivo, a fim de não permitir a destruição das folhas.

Essa matéria você encontra na edição de dezembro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Conheça os finalistas do VII Concurso Nacional de Cacau Especial 2025

2

Citrosuco lança 3ª edição do Nutrir +, único programa de aceleração focado em agricultura regenerativa do Brasil

3

Futuro no Campo incentiva jovem produtor a iniciar cultivo de morango, em Seritinga

4

Inovação e produtividade com sustentabilidade são focos da Acadian no Conexão Abisolo

5

Da química à biologia: como o Brasil está liderando a revolução da saúde do solo

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

cacau

Conheça os finalistas do VII Concurso Nacional de Cacau Especial 2025

citrosuco (Pequeno)

Citrosuco lança 3ª edição do Nutrir +, único programa de aceleração focado em agricultura regenerativa do Brasil

Morangos da propriedade de José Lucas

Futuro no Campo incentiva jovem produtor a iniciar cultivo de morango, em Seritinga

Divulgação

Paranavaí sediará a 4ª Feira Internacional da Mandioca com expectativa de superar R$ 250 milhões em negócios