Biofumigação combate pragas e promove a regeneração do solo

Técnica agrícola também contribui para o aumento da fertilidade e da microbiota benéfica na terra

Publicado em 31 de julho de 2024 às 12h00

Última atualização em 31 de julho de 2024 às 12h00

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A biofumigação é uma técnica agrícola que utiliza plantas específicas, principalmente do gênero Brassica, ricas em glucosinolatos, para promover o controle de pragas e patógenos no solo. O processo envolve o plantio de sementes de mostarda, nabo, rúcula e repolho. Após o crescimento, essas plantas são trituradas e incorporadas ao solo, liberando compostos orgânicos biocidas durante a decomposição.

Plantas usadas para biofumigação no controle de pragas e regeneração do solo
Divulgação

Segundo Douglas Machado, gerente das linhas Superseed e TSV Sementes da Agristar do Brasil, após a hidrólise enzimática, essas plantas liberam isotiocianatos, compostos que combatem fungos, oomicetos, nematoides, bactérias e protozoários. Além de reduzir a incidência de doenças nas cultura

s subsequentes, a biofumigação contribui para a fertilidade do solo e aumenta a biodiversidade de espécies benéficas, como fungos solubilizadores de nutrientes.

Machado destaca que a biofumigação pode ser realizada em qualquer estação do ano, independentemente das condições meteorológicas. O intervalo de carência, ou seja, o período necessário para que os compostos liberados exerçam seu efeito, é de 14 dias após a incorporação. O processo completo, que inclui plantio, incorporação e intervalo de carência, varia entre 2 e 3 meses.

Especificamente, as sementes de mostarda Caliente (Bioactive) e rúcula Nemat da linha Superseed da Agristar são adaptadas para biofumigação em condições tropicais. Essas culturas apresentam vegetação mais abundante no inverno em comparação ao verão, mas o nível de isotiocianatos por hectare permanece consistente ao longo do ano, devido ao estímulo da produção de glucosinolato em condições de estresse térmico.

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