A tecnologia de detecção de incêndios na agricultura tem revolucionado o combate ao fogo em áreas agrícolas e florestais. A climatech brasileira umgrauemeio desenvolveu o sistema mais ágil e eficiente de monitoramento e enfrentamento a incêndios, que já protege mais de 17 milhões de hectares no país e promove uma redução de 90% nos prejuízos causados por queimadas.
Embora essa inovação esteja disponível, o Brasil ainda enfrenta incêndios utilizando métodos ultrapassados, o que agrava a destruição das áreas agrícolas. Só em janeiro de 2025, foram registrados 3.137 focos de incêndio, segundo o BDQueimadas, do INPE — sendo a Amazônia e o Cerrado os biomas mais afetados.
Como a tecnologia de detecção de incêndios na agricultura funciona
A umgrauemeio criou um sistema de gestão integrada e análise de risco que combina inteligência artificial e monitoramento por câmeras para o combate rápido e eficaz aos incêndios agrícolas. Com mais de 130 torres de monitoramento ativas, a empresa cobre 10 milhões de hectares de florestas e 7,5 milhões de hectares de plantações agrícolas.
De acordo com Rogerio Cavalcante, CEO da umgrauemeio, “cada segundo é decisivo no combate ao fogo. No início, ele pode ser facilmente apagado, mas rapidamente se transforma em uma força devastadora.”
Resultados
O destaque da empresa é o sistema Pantera, que integra múltiplas tecnologias para detecção, gestão e manejo integrado do fogo. O resultado é impressionante: mais de 24 mil hectares de áreas agrícolas foram preservados, evitando prejuízos estimados em R$ 192 milhões para produtores que adotaram a tecnologia de detecção de incêndios na agricultura.
Por outro lado, setores resistentes à inovação sofrem perdas expressivas. Em 2024, o setor canavieiro do Centro-Sul perdeu R$ 2,67 bilhões devido a incêndios, com uma quebra de até 15% na produção de cana-de-açúcar. Com o uso da tecnologia de detecção de incêndios na agricultura, esses prejuízos poderiam ter sido evitados.
A importância da prevenção
“As mudanças climáticas são uma realidade incontestável e o agronegócio não está imune aos seus efeitos”, alerta Cavalcante. “Não podemos apenas reagir aos incêndios; precisamos usar a tecnologia de detecção de incêndios na agricultura para impedir que eles ocorram ou, ao menos, extingui-los imediatamente.”
Essa abordagem proativa é essencial para garantir a segurança das safras e a sustentabilidade do setor agrícola, reduzindo também os impactos ambientais.
Projeto Abrace o Pantanal e a expansão da tecnologia
A umgrauemeio também lidera o projeto Abrace o Pantanal, um dos maiores projetos globais de preservação ambiental. Desde 2022, o projeto protege 2,5 milhões de hectares de mata nativa, incluindo 140 mil hectares de territórios indígenas, com o apoio da tecnologia de detecção de incêndios na agricultura.
O sistema Pantera também atua nesse projeto, com 11 câmeras instaladas e uma sala de monitoramento no Instituto Homem Pantaneiro. A segunda fase prevê a expansão para a Chapada dos Veadeiros (GO), Chapada dos Guimarães (MT) e áreas da Amazônia.
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