Safra de soja: como otimizar insumos na dessecação pré semeadura?

Tecnologia proporciona agilidade e transparência, além do uso racional de insumos como defensivos agrícolas, água, diesel e horas trabalhadas no pulverizador.
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Divulgação

Capim amargoso, capim pé de galinha, buva, são algumas das principais plantas daninhas que preocupam o agricultor para a safra 2022/23. Com planejamento, manejo adequado de dessecação antes da semeadura e o uso de ferramentas digitais, como xarvio®, é possível fazer o controle destas invasoras e evitar perdas de produtividade nas lavouras de soja.

Nos últimos cinco anos, a solução de Mapeamento Digital Inteligente — que engloba o Mapeamento Digital de Plantas Daninhas –, já mapeou mais de 800 mil hectares, totalizando 5,6 milhões de fotos coletadas. Os mapas customizados, gerados a partir das imagens captadas pelos drones, permitem que a aplicação de herbicidas e outros defensivos seja realizada somente onde é necessário. Os mapas gerados são transferidos para o pulverizador, o que possibilita otimizar recursos e ter mais eficiência em toda a operação no campo.

“As soluções digitais contribuem para a tomada da decisão certa, no momento mais adequado para cada cultivo. São serviços que vêm para facilitar e otimizar o trabalho do agricultor, podendo aumentar a rentabilidade por talhão e apoiar ainda mais nas práticas sustentáveis. Nas áreas mapeadas com a solução da BASF, a otimização de insumos no manejo de plantas daninhas foi de 62% em média”, reforça Lucas Marcolin, gerente Comercial do xarvio® Digital Farming Solutions.

Na cultura da soja, o desenvolvimento da planta é diretamente afetado pela redução de recursos como água, luz e nutrientes causados pela matocompetição. A presença de plantas daninhas pode afetar a produtividade e causar perdas de até 15% da produção mundial de grãos de acordo com a Embrapa.

No Centro-oeste, o início do plantio da soja ocorre entre setembro e outubro. “Estamos no período ideal para realizar o manejo de dessecação pré-plantio. Sabemos que vai depender muito do planejamento de cada agricultor. De uma maneira geral, a primeira dessecação ocorre de vinte a trinta dias antes do plantio, com o uso de um herbicida de amplo expectro e, após, aplicações sequenciais pensando nas daninhas de difícil controle“, explica Alan Castro, coordenador técnico de produtos digitais do xarvio® Digital Farming Solutions.

Alan ainda explica que a presença de plantas invasoras resistentes gera preocupação ao setor produtivo.“O fato de termos cada vez mais resistência, e a agressividade e rapidez de infestação destas plantas daninhas, faz com que seja mais que necessário ter em mãos dados precisos de onde, como e quando aplicar. E o Mapeamento Digital de Plantas Daninhas do xarvio® FIELD MANAGER tem papel importante nesse contexto, porque contribui para preservar a eficiência das moléculas dos produtos e controlar o rebrote das invasoras.“

O agricultor Egon Hoepers Junior, de Santa Rita do Trivelato (MT), comenta que está muito satisfeito com a solução. “De todas as tecnologias que temos no mercado, eu vejo que essa é uma que está alinhada ao futuro, pois é a única que você vê o dinheiro sendo economizado. Com as outras, você vai saber só no futuro se deu alguma economia. Com o xarvio® eu vejo na hora. Consigo ver o que é cultura e o que é planta daninha, e tomar a decisão“, explica.

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