Queimadas em Porto Velho agravam crise ambiental e ameaçam saúde da população

Mais de 100 denúncias foram registradas entre junho e julho. Prefeitura intensifica fiscalização e aplica multas a infratores.
Fumaça causada por queimadas em Porto Velho durante período seco
Clima seco e os ventos ajudam na propagação das chamas. (Foto: Secom PVH)
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A crise provocada pelas queimadas em Porto Velho voltou a preocupar moradores e autoridades. Entre os meses de junho e julho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) registrou 111 denúncias de focos de fogo em quintais, terrenos baldios e áreas próximas a residências. O clima seco e os ventos fortes têm favorecido a propagação das chamas, aumentando os riscos para a saúde pública e o meio ambiente urbano.

Segundo a prefeitura, os bairros mais afetados são Socialista, Lagoinha e Nova Esperança, onde moradores relatam invasão da fumaça em suas casas e dificuldade para dormir ou sair às ruas. Crianças e idosos são os mais prejudicados, com aumento nos casos de doenças respiratórias.

Impactos das queimadas em Porto Velho na saúde e no meio ambiente

O número de autuações também cresceu. Até o momento, 20 pessoas foram multadas por atear fogo em áreas urbanas, com penalidades que somam mais de R$ 120 mil. As multas são calculadas com base na Unidade de Padrão Fiscal Municipal (UPFM), atualmente em R$ 103,67. Dependendo da gravidade, o valor pode ultrapassar os R$ 10 milhões.

Além do incômodo e dos prejuízos ambientais, as queimadas em Porto Velho agravam problemas de saúde pública. A fumaça persistente aumenta os atendimentos por crises de asma, bronquite e outras complicações respiratórias.

Prefeitura intensifica ações contra queimadas na zona urbana

Para conter o avanço dos focos, a prefeitura ampliou a estrutura de combate. Equipes da Sema agora atuam todos os dias da semana, inclusive em regime de plantão. Os agentes fiscalizam, orientam e aplicam multas aos responsáveis pelas queimadas.

A operação ganhou reforços com o retorno de um caminhão-pipa de 50 mil litros, a montagem de três mini carros de combate a incêndio e a distribuição de kits com motobombas e reservatórios de água em parceria com o Corpo de Bombeiros.

Além disso, 40 novos brigadistas foram contratados e atuam 24 horas por dia nas ocorrências mais críticas.

Canais de denúncia e alerta à população

O município reforça que atear fogo é crime ambiental e será punido. As denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp (69) 98423-4092 ou diretamente na sede da Sema, na Rua General Osório, nº 81, Centro, das 8h às 14h.

A Prefeitura de Porto Velho alerta: o uso do fogo prejudica a saúde de toda a comunidade e será tratado com rigor. A colaboração da população é essencial para controlar a situação antes que os impactos se tornem ainda mais graves.

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