Programa Aliança cuida da terra

Adoção de práticas sustentáveis, como conservação de resíduos vegetais e planejamento detalhado, fortalece a produtividade e protege o meio ambiente

Publicado em 23 de março de 2024 às 08h00

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 17h01

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Crédito Ricardo Telles

A Veracel destaca a importância dos cuidados com a terra para a preservação desse recurso natural, fundamental para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar prejuízos para a produção de alimentos.

A companhia adota uma série de medidas sustentáveis na preparação do solo e em todas as etapas do manejo de seus plantios de eucalipto.

“Temos todo um planejamento de determinação da fertilidade do solo e do uso de fertilizantes de forma equilibrada. Adotamos várias práticas de conservação, como preparar o solo sempre no sentido contrário à declividade, o que evita a erosão. Também mantemos todos os resíduos vegetais pós-colheita, como folhas, cascas e galhos, na área de plantação, contribuindo para a proteção do solo, a ciclagem de nutrientes e a manutenção dos níveis da matéria orgânica”, explica o engenheiro agrônomo Helton Lourenço, coordenador de Manejo Florestal da companhia.

Os recursos e métodos são aplicados tanto na produção própria da Veracel quanto nas áreas de seus produtores parceiros – a companhia conta com o Programa Aliança, uma rede de parceiros para a produção de eucalipto que diversifica as opções de negócios aos produtores locais, além de gerar novos empregos e desenvolvimento local.

Em 2022, a Veracel realizou R$ 72 milhões de aporte no Aliança e projeta mais R$ 136 milhões para o programa neste ano. Por meio da parceria, os produtores locais ganham acesso a todos esses recursos para garantir a conservação do solo de suas propriedades.

“É um trabalho minucioso, que começa com o conhecimento do ambiente na região Sul da Bahia, passa pela compreensão das condições climáticas e do tipo de solo existente, de forma a tirar a máxima produtividade dele, sem degradá-lo, para as próximas gerações de plantio”, explica Helton Lourenço.

“Realizamos sistematicamente o mapeamento e a classificação detalhados do solo – estudando fatores físicos, químicos e mineralógicos – o que nos permite estabelecer o manejo de preparo pré-plantio mais adequado a cada talhão, sempre respeitando as características e o potencial produtivo de cada local. Além disso, é realizada a avaliação da fertilidade natural de todas as áreas produtivas e, com o apoio de softwares especializados, estabelecemos uma dose balanceada de fertilizantes – nem mais, nem menos – de forma a garantir a sustentabilidade de nossos plantios”, prossegue o coordenador.

Além disso, é feita uma avaliação constante da qualidade dos fertilizantes.

Reaproveitamento

Os resíduos da plantação, como folhas, galhos e casca – são materiais importantes e aproveitados pela Veracel e por seus produtores parceiros tanto para a fertilidade quanto para a preservação do solo.

Cada hectare plantado gera, em média, 24 toneladas de resíduos vegetais após a colheita. Esse material é utilizado para repor os nutrientes do solo, reduzir efeitos da compactação da terra – que ocorre devido ao tráfego de tratores e outras máquinas -, reter a umidade, proteger a terra contra a incidência direta da radiação solar e ainda para manter o teor de matéria orgânica do solo, o que contribui diretamente para mitigação os efeitos das mudanças climáticas.

A empresa tem como política de negócio que, para cada hectare de eucalipto, mantém um hectare de Mata Atlântica preservada. Assim, em cerca de 200 mil hectares de área da companhia, 100 mil são de plantio de eucalipto, e 100 mil são de áreas destinadas à vegetação nativa.

Além disso, adota a modalidade de plantio em mosaico, criando corredores que conectam as florestas plantadas de eucalipto com as áreas de mata nativa. Essa estrutura ajuda a Veracel a realizar o manejo sustentável de suas florestas de forma efetiva, preservando o solo, prevenindo erosões e respeitando as áreas de preservação.

Tais cuidados foram vitais para a evolução da produtividade da empresa que, no segundo semestre, alcançará o volume de 20 milhões toneladas de celulose, sem deixar de lado o cuidado constante com todo o ecossistema em torno de suas operações.

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