PIB do agronegócio deve cair 1,7% em 2024, aponta boletim do Ministério da Fazenda

Publicado em 22 de novembro de 2024 às 09h06

Última atualização em 22 de novembro de 2024 às 09h06

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O Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, trouxe novas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, destacando um recuo de 1,7% no agronegócio em 2024. Embora o resultado seja negativo, há uma leve melhoria se comparado à estimativa anterior, que previa uma retração de 1,9% para este setor.

A queda foi impulsionada principalmente por problemas climáticos, pragas e doenças, que afetaram três culturas-chave: cana-de-açúcar, café e laranja. A cana-de-açúcar sofreu intensamente com a estiagem prolongada, que reduziu sua produtividade. Além disso, queimadas recentes destruíram vastas áreas de cultivo, agravando o cenário. Já as safras de café e laranja enfrentaram os efeitos de extremos climáticos, como variações bruscas de temperatura e chuvas irregulares. 

No caso das laranjas, houve um desafio adicional: o avanço do greening, uma das doenças mais graves que afetam as plantações cítricas. Identificada pela primeira vez em 2004 no estado de São Paulo, a enfermidade já se espalhou por todas as regiões citrícolas paulistas e chegou aos estados de Minas Gerais e Paraná, reduzindo a qualidade dos frutos e a longevidade das plantações. 

“O greening é uma ameaça severa ao produtor rural, comprometendo não apenas a produtividade, mas também a sustentabilidade econômica da safra”, explica Loremberg Moraes, diretor da Hydroplan-EB. 

O Brasil é líder mundial na produção de laranja, respondendo por cerca de 34% da oferta global, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse protagonismo ressalta a importância de novas soluções e estratégias eficazes para combater os desafios enfrentados pelo produtor. 

Com 25 anos de atuação, a Hydroplan-EB se destaca no desenvolvimento de inovações para o agronegócio. A empresa tem investido na criação de produtos naturais, como óleos essenciais, que ajudam no combate ao inseto vetor do greening e potencializam a eficiência de controle. “Atualmente, estamos em fase de estudos para lançar um novo produto, que promete ampliar a eficiência no combate às doenças cítricas, contribuindo para sua recuperação”, afirma Moraes. 

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