Novas variedades de hortaliças são testadas em Estação Experimental de Ituporanga (SC)

Avaliações buscam desenvolver cultivares adaptadas às necessidades da região, que é polo de produção de cebola

Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 09h18

Última atualização em 28 de janeiro de 2025 às 09h18

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Durante o mês de janeiro, a Agristar do Brasil, uma das maiores empresas do país no desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de hortaliças e frutas, realiza, em sua Estação Experimental de Ituporanga (SC), triagens de novas variedades que se adequem à produção da região Sul. A cidade, localizada no Alto Vale do Itajaí, é reconhecida como a “Capital Nacional da Cebola” e contribui para a liderança do estado, que responde por aproximadamente 33% do total nacional, tendo produzido, na safra 2021/22, 495.995 toneladas da hortaliça. 

A ação contou com a participação de parceiros comerciais e produtores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, além dos especialistas da empresa: Samuel Sant’Anna (bulbos e raízes), Silvio Nakagawa (brássicas e folhosas), Thiago Teodoro (tomate e pimentão), Roberto Araújo (cinturão verde), Rafael Zamboni (cucurbitáceas), José Humberto Júnior (indústria) e José Bezerra (melão e melancia sem sementes). 

“A Agristar recebe diversas variedades de todos os grupos de culturas, e cada especialista as testa nas estações, selecionando as que tenham melhor performance para seguir sendo avaliadas em regiões externas, em áreas maiores, junto a produtores parceiros. Após essa fase, caso apresentem desempenho favorável, o produto se tornará comercial e pronto para ser lançado oficialmente”, destacou o gerente de Marketing, Marcos Vieira. 

Segundo ele, os critérios são determinados por características esperadas pelo mercado, como variedades que preencham lacunas de produção ao longo do ano, resistência a alguma doença ou ainda adaptação a localidades que apresentem uma condição climática específica. “Apesar de estarmos na fase de testes, já temos destaques, como as variedades de cebolas híbridas, cenouras e beterrabas adaptadas ao clima, porta-enxertos de tomate por vigor, tomates salada e saladete indeterminados e pepinos voltados para a indústria”, enfatizou Vieira. 

Ele contou ainda que, em Ituporanga, a grande demanda é por cebolas, por isso, a Agristar está desenvolvendo diversas variedades que atendam às necessidades de produtividade, como as cebolas híbridas, principalmente as que tenham casca mais escura, resistência ao míldio e, em alguns casos, adaptação à mecanização, que vem se apresentando como solução para a dificuldade de mão de obra. 

“Em geral, temos percebido a demanda por produtos de alta performance em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico. Além de levar genética que ofereça produtividade e qualidade final dos produtos ao produtor, temos que ajudar a repassar o manejo mais técnico, com informações de nutrição e condução que ofereçam as melhores condições para rentabilizar suas roças. Nos preocupamos, também, em desenvolver variedades sustentáveis (resistentes a doenças), que ajudam a reduzir o uso de defensivos, e (resistentes a variações climáticas), que favorecem o uso racional de água e de outros recursos naturais”, concluiu Marcos Vieira. 

Para o coordenador da Estação Experimental de Ituporanga, Rubens Deuttner, as triagens são uma etapa fundamental no desenvolvimento de novas variedades. “Nesse campo estão concentradas as principais triagens das culturas trabalhadas no Sul do Brasil. É o momento de fazer escolhas assertivas para os produtos que serão priorizados em 2025. Foi muito especial compartilhar informações detalhadas sobre cada produto com os visitantes. Além disso, todos os distribuidores e parceiros convidados ficaram muito satisfeitos com a qualidade do campo e dos materiais apresentados”, afirmou. 

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