Mandioquinha-salsa Alternativa de renda garantida

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 13h35

Última atualização em 12 de dezembro de 2013 às 13h35

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A mandioquinha-salsa, também conhecida por mandioquinha, batata-baroa (Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal e parte de Minas Gerais) ou batata-salsa (Paraná e Santa Catarina), é originária da cordilheira dos Andes, do Peru à Colômbia.

Foi introduzida no Brasil há pouco mais de 100 anos, tendo se adaptado a regiões serranas do Sudeste e do Sul do país. Observa-se, nos últimos anos, uma mudança nos padrões de produção, representando ótima oportunidade de mercado.

É alternativa muito interessante devido à sua rentabilidade, especialmente para pequenos e médios produtores em função da grande exigência em mão de obra caprichosa, sobretudo no preparo de mudas, no plantio e na colheita.

Ela possui algumas peculiaridades, como o ciclo relativamente longo e a reduzida conservação pós-colheita, o que, na verdade, representa características que asseguram sua condição de alimento nobre e especial e preços muito interessantes para os produtores.

A mandioquinha-salsa pode ser consumida de diversas maneiras, sendo considerada uma verdadeira iguaria culinária por seu odor e paladar característicos, além de ser alimento rico em carboidratos de fácil digestão e possuir teores interessantes de vitaminas e minerais.

Oferta x procura

Em geral, a procura pelo produto é superior à oferta. Entretanto, por ser uma cadeia produtiva que carece de organização por parte dos agricultores, observa-se a concentração de cultivos em uma mesma época e desabastecimento em outras, o que é parcialmente resolvido pelo armazenamento da produção no campo e pela colheita paulatina à medida que o mercado vai absorvendo a produção.

Neste ano, por eventos climáticos principalmente no Sul do Brasil (veranicos e geadas), a demanda está muito acima da oferta e deve faltar mandioquinha-salsa por alguns meses, observando-se a colheita de campos precocemente, ainda que bem abaixo do potencial produtivo, em função dos elevados preços atingidos em outubro/novembro (até R$ 200 a caixa com 40 kg na roça).

Rentabilidade

A rentabilidade é, geralmente, compensatória, mas é preciso analisar com cautela os valores praticados atualmente. Devido ao desabastecimento atual, os preços estão altíssimos, fora da realidade, e mesmo lavouras com baixa produtividade apresentam uma rentabilidade altíssima, com retorno de até 10:1 em relação ao investimento.

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