Laboratório do ‘Adjuvantes da Pulverização’ recebe investimentos para certificar funcionalidade de produtos

A não-obrigatoriedade de registro dos órgãos oficiais para adjuvantes de uso agrícola levou o Programa Adjuvantes da Pulverização a investir na ampliação de seu laboratório avançado, instalado na cidade paulista de Jundiaí.
Pesquisador científico Hamilton Ramos, no laboratório avançado do programa IAC-Quepia, instalado na cidade de Jundiaí

Publicado em 17 de junho de 2020 às 12h52

Última atualização em 17 de junho de 2020 às 12h52

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Pesquisador científico Hamilton Ramos, no laboratório avançado do programa IAC-Quepia, instalado na cidade de Jundiaí

A não-obrigatoriedade de registro dos órgãos oficiais para adjuvantes de uso agrícola levou o Programa Adjuvantes da Pulverização a investir na ampliação de seu laboratório avançado, instalado na cidade paulista de Jundiaí. O centro de pesquisas anuncia que já está pronto para realizar análises de qualidade e certificar a funcionalidade de produtos do gênero fabricados e comercializados no Brasil, segundo informa o coordenador do programa, o pesquisador científico Hamilton Ramos.

De acordo com Ramos, até o momento mais de 10 empresas já fizeram consultas formais ao programa em busca de suporte técnico na área, sobretudo após uma grande cooperativa agrícola informar que passará a exigir de seus fornecedores laudos que atestem a funcionalidade de adjuvantes.

Conforme o pesquisador, o laboratório avançado também conta com infraestrutura tecnológica para atender fabricantes de adjuvantes agrícolas no desenvolvimento de novas formulações e no reposicionamento de formulações existentes.

“Adjuvantes apresentam efeitos do tipo espalhante, umectante ou penetrante, por exemplo. Produtos mal-formulados interferem nas propriedades de agroquímicos e põem em risco altos investimentos do agricultor no controle de doenças, pragas e plantas daninhas”, explica Ramos.

“Em contrapartida, adjuvantes adequados são fundamentais à agricultura. Potencializam a eficácia de agroquímicos, transferem produtividade e rentabilidade.  A questão central está na seleção de produtos que ‘entregam’ as funcionalidades descritas nas embalagens”, continua Ramos.

O pesquisador reforça que o fato de adjuvantes agrícolas terem sido dispensados da obrigatoriedade de registro oficial, ao contrário do que ocorre com agroquímicos, deve fazer com que o próprio mercado encontre mecanismos de autorregulação, com vistas a preservar a credibilidade de produtos e marcas comerciais em linha. “A certificação da funcionalidade beneficia o fabricante, o agricultor e o agronegócio”, finaliza Hamilton Ramos.

O programa Adjuvantes da Pulverização resulta de uma parceria entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

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