Fórum Abisolo traz novidades e inovações para o setor

Fotos Ana Maria Diniz

Publicado em 21 de maio de 2015 às 15h31

Última atualização em 21 de maio de 2015 às 15h31

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Fotos Ana Maria Diniz
Fotos Ana Maria Diniz

O VI Fórum Abisolo e 2ª Exposição Nacional e Internacional da Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal, realizados entre os dias 15 e 16 de abril, em Ribeirão Preto (SP), chegou para mudar o cenário da agricultura. Os eventos reuniram cerca de 1.500 pessoas, entre engenheiros agrônomos, produtores rurais, executivos e profissionais da cadeia comercial, técnica e institucional da indústria de nutrição vegetal.

Os eventos, promovidos e organizados pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), cujo tema principal foi “Fertilizantes Especiais: um Novo Patamar de Produtividade na Agricultura“, repetiram o sucesso das edições anteriores e se consolidam como os mais importantes da indústria de tecnologia agrícola de nutrição vegetal da América Latina.

Na ocasião, foi assinado um protocolo de intenções entre a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), promotora dos eventos, e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

O objetivo do protocolo foi integrar as indústrias do segmento de nutrição vegetal com os vários institutos de pesquisas do Estado, assim como orientar as extensões rurais na divulgação de novas práticas, insumos e produtos.

“Queremos estabelecer uma parceria com a Abisolo no sentido de difundir ao máximo o conhecimento. Para tanto, estamos colocando à disposição das indústrias do segmento o acervo de dados dos nossos institutos, de forma a estimular a inovação e o desenvolvimento de novos produtos“, disse o secretário da Agricultura, Arnaldo Jardim, na solenidade de assinatura, feita em conjunto com o presidente da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero.

Em seu discurso, Levrero enfatizou a importância da realização do evento, destacando que ele reúne um público seleto e diversificado, responsável pela tomada de decisões e de ações que influenciam a entidade em diferentes esferas. “Tudo isso para levarmos ao campo as melhores tecnologias para melhorar o resultado técnico e econômico do produtor rural. Com isso, ajudamos a construir as boas práticas agrícolas sustentáveis“, enfatizou o presidente da Abisolo.

O presidente da Abisolo,Clorialdo Roberto Levrero, abriu o VI Fórum e Exposição Abisolo Fotos Ana Maria Diniz
O presidente da Abisolo,Clorialdo Roberto Levrero, abriu o VI Fórum e Exposição Abisolo Fotos Ana Maria Diniz

Pesquisa

O diretor técnico de Fertilizantes Orgânicos, Condicionadores de Solo e Substrato para Plantas da Abisolo, Gean Carlos Silva Matias, apresentou durante o Fórum Abisolo uma pesquisa que traça um perfil das empresas do setor. A principal constatação do estudo foi o de que o setor é formado por empresas com larga experiência no ramo, uma vez que, no caso de organominerais, por exemplo, 31% das indústrias operam já há mais de 20 anos.

Já a palestra inaugural do Fórum, denominada Produtividade e Crescimento da Produção Agrícola: Limites e Desafios, proferida por Evaristo Miranda, da Embrapa, tratou do desafio do agronegócio brasileiro em conciliar a necessidade de aumento da produção de grãos com as contínuas restrições ao aumento da área plantada. “Só para se ter uma ideia, considerando unidades de conservação, reservas indígenas e quilombolas, entre outras restrições ao uso agrícola, o país tem 35,7% de seu território impossibilitados de ser usados pela agricultura“, revela Miranda.

Ele disse, ainda, que o país tem convivido com uma redução de dois milhões de hectares de terras agriculturáveis por ano. Para reverter essa situação, o pesquisador entende que teremos que intensificar o uso de nutrição vegetal para alavancar a produtividade, assim como elevar em muito a irrigação. “Nosso percentual de irrigação é irrisório“, avaliou Miranda.

O especialista da Embrapa criticou também o excesso de área protegida que o país tem. Lembrou, por exemplo, que a média mundial de áreas protegidas no mundo, considerando apenas os países com mais de dois milhões de hectares de área, é de 9%, contra 29% do Brasil.

Membros da Abisolo durante o coquetel de confraternização Fotos Ana Maria Diniz
Membros da Abisolo durante o coquetel de confraternização Fotos Ana Maria Diniz

Produtividades máximas

Na sequência da palestra de Miranda, o professor Carlos Alberto Silva, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) falou sobre o tema Café de Alta Produtividade: Solo e Fertilizantes Especiais. “A elevação da produtividade do café no Brasil depende da boa gestão das lavouras. E boa gestão envolve nada menos do que 52 fatores que, combinados, elevam a produtividade do café“, lembrou o palestrante.

Segundo sua análise, a produtividade do café no Brasil tem registrado forte crescimento: de um patamar de 10 sacas por hectare, em 2000, o produtor brasileiro saltou para uma média de 22 sacas na safra passada.

Ainda segundo o palestrante, o produtor de café já assimilou, historicamente, a necessidade de adubar sua lavoura. “Prova disso é que, em média, a cultura do café demanda cerca de 251 quilos de fertilizantes, considerando todas as formulações, enquanto a média das demais culturas é de apenas 130 kg“, exemplifica Silva.

Ele salienta, por fim, que no caso do café há um espaço interessante para o segmento de nutrição vegetal representada pela Abisolo.

Essa matéria completa você encontra na edição de maio da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira a sua para leitura integral!

 
 

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