Encontro da Sociedade Brasileira de Nematologia reúne representantes da agricultura mato-grossense

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Publicado em 13 de abril de 2015 às 13h08

Última atualização em 13 de abril de 2015 às 13h08

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Encerrou na sexta-feira (10) o VII Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Nematologia, realizado pela Fundação MT, em parceria com a Aprosmat, e apoio do Fase-MT. O evento aconteceu na Associação dos Amigos da Fundação MT (AMI), em Rondonópolis, e reuniu 52 profissionais de diferentes segmentos, como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), universidades e instituições públicas e privadas, produtores rurais e multiplicadores de sementes, empresas de produção de sementes, produtos biológicos, consultorias e laboratórios privados.

O Encontro Regional, promoção da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), teve dois dias de programação. Na quinta-feira (9), os participantes acompanharam palestras sobre o manejo de fitonematoides no cerrado, apresentada pelo Dr. Guilherme Asmus, da Embrapa Agropecuária Oeste; alternativas químicas e biológicas para o manejo de fitonematoides, com a professora da Universidade Federal de Uberlândia, Maria Amélia dos Santos; e fitonematoides no sul de Mato Grosso: principais problemas e convivência, com a pesquisadora da Fundação MT, Rosangela Silva. Em seguida, sete produtores e consultores relataram em mini-palestras os problemas causados pelos fitonematoides nas culturas de algodão, soja e milho em Mato Grosso, além das experiências pessoais, de sucesso ou não, no manejo desses patógenos.

Na sexta-feira (10), a programação continuou com discussões, apenas entre os especialistas, sobre vários temas atuais e de interesse para a nematologia. Ricardo Moreira de Souza, presidente da SBN, fez a abertura das atividades e explicou que o evento teve o intuito de propiciar a ampla divulgação dos problemas nematológicos ocorrentes no Estado e também para mostrar resultados de pesquisa, firmar parcerias, conhecer melhor os envolvidos na temática. “Fazemos a integração dos pesquisadores com todos da cadeia: agrônomos, cooperativas, empresas e professores“, pontuou.

Ainda conforme o presidente, o evento trouxe relatos do uso de diferentes estratégias culturais, genéticas, produtos biológicos e práticas fitotécnicas que provocaram muita troca de informação entre os participantes. “Como em outros Encontros Regionais, levantou-se a necessidade de os nematologistas se articularem com outros grupos de interesse para a discussão e possível revisão das legislações que normatizam o registro e a produção de produtos biológicos para o controle de fitonematoides e o funcionamento de laboratórios de análises nematológicas“, completou.

Para o produtor de soja e milho de Deciolândia-MT, Marcio Nicolli, o evento foi muito interessante. Com 25 anos de experiência na lavoura, Nicolli ressalta que a região onde atua é muita antiga com relação ao plantio e ainda enfrenta muitos problemas, principalmente com nematoides. “Nosso maior fator limitante são as doenças e, entre elas, os nematoides se destacam. Na minha área detectei em 1994 e já tive prejuízos“, contou. O produtor também afirmou que se a pesquisa não se antecipasse como hoje, ficaria muito mais difícil resolver todas as questões do campo.

A produtora e multiplicadora de sementes, Patrícia Trentini Fachin, que atua nos municípios mato-grossenses de Alto Garças e Guiratinga, destacou que o grande desafio é produzir materiais que nem sempre são resistentes para áreas que precisam de resistência aos nematoides. Em suas propriedades, o problema é enfrentado em muitas safras e também já causou prejuízos. Por isso, ela acha importante encontros que debatem o tema. “Aqui está um grupo seleto de pesquisadores, professores do campo e consultorias que nos proporcionam uma valiosa troca de informações“, definiu durante o evento.

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