Dia Internacional do Leite: Irrigação é peça-chave na produção leiteira

Além de aumentar a produtividade, o sistema traz outros benefícios importantes para o produtor e o rebanho
Crédito Luize Hess

Publicado em 1 de junho de 2022 às 16h30

Última atualização em 1 de junho de 2022 às 16h30

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Crédito Luize Hess

Instituído em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Dia Internacional do Leite – celebrado em 1º de junho – destaca a importância de um dos alimentos primordiais para a saúde e para a nutrição humana. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), posicionam o Brasil como terceiro maior produtor global de leite, com mais de 34 bilhões de litros por ano.

Para manter esse ritmo produtivo, a cadeia leiteira depende de manejo especializado, insumos de qualidade e condições climáticas favoráveis. Um poderoso aliado, nesse processo, são as tecnologias de irrigação. Elas são capazes de incrementar a produtividade, intensificar o uso da terra e das máquinas, diminuir a pressão sobre novas áreas e assegurar um planejamento assertivo.

“Na pecuária leiteira, a irrigação propicia o aumento da capacidade de suporte das propriedades, podendo fornecer volumoso de diversas maneiras. Desde o pastejo direto para rezes de menor porte e vacas paridas, até a produção de grão úmido e outros tipos de alimentação ao cocho”, explica Carlos Augusto Ferreira, Gerente de Projetos da Valley Irrigation.

Segundo Carlos, o suporte constante que a irrigação fornece às pastagens e culturas irrigadas garante ao rebanho mais sanidade e equilíbrio alimentar, consequentemente elevando a qualidade do leite produzido em todos os fatores, tais como teor de gordura e sólidos desengordurados.

Além disso, a qualidade das pastagens irrigadas também é um dos aspectos que contribuem para um maior percentual de nascimentos, para a precocidade das crias e para a regularização das ordenhas diárias. “Somando todas essas vantagens, o produtor que tem controle dos custos de uma maneira clara e assessorada, pode e deve investir em irrigação”, pontua.

No município de Pompéu (MG), o produtor Júlio Braz, proprietário da Fazenda Mato Grosso, tem atestado o potencial da irrigação na produção leiteira. Com um rebanho de 1150 animais, a propriedade conta com três pivôs instalados exclusivamente para a irrigação da plantação de milho, que é utilizado para produzir a silagem que alimenta as 450 fêmeas leiteiras. Por dia, são produzidos em média 14 mil litros de leite.

Aos olhos do produtor, o crescimento é claro e satisfatório. “A irrigação estabilizou a minha produção, porque aqui na região chove muito pouco. Eu nunca tinha a quantidade suficiente de comida para as vacas. Hoje, tenho em quantidade e qualidade”, comenta.

O cliente Valley explica que, antes da instalação dos sistemas de irrigação, o rebanho leiteiro da Fazenda Mato Grosso contava com 200 vacas, que produziam diariamente 6 mil litros de leite. A irrigação contribuiu não apenas para o aumento do número de animais, como também para a produção, que alcançou um crescimento.

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