Correto manejo nutricional da seringueira

Crédito José Fernando Canuto

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 09h25

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h54

Acompanhe tudo sobre Adubação, Calagem, Celulose, Colheita, Nutrição, Seringueira e muito mais!

José Geraldo Mageste

Engenheiro florestal, Ph.De professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU/ICIAG)

jgmageste@ufu.br

Fernando Simoni Bacilieri

Doutorando em Agronomia “UFU

ferbarcilieri@hotmail.com

Lisias Coelho

Engenheiro florestal, Ph.De professor – UFU/ICIAG

lisias@ufu.br

Vinicius Evangelista da Silva

Eldorado Brasil Celulose e Papel ” Três Lagoas – MS

vinicius.silva@eldoradobrasil.com.br

Crédito José Fernando Canuto

No Brasil, infelizmente, criou-se a mentalidade de que árvores nascem e crescem em qualquer lugar, principalmente “sites“ de qualidade inferior (Site index = é um índice que reflete a soma de todos os parâmetros que influenciam a produtividade botânica de determinado local).

Isto não é verdadeiro – árvores possuem exigências nutricionais como qualquer outro vegetal e precisam destes, pois, sendo perenes, sempre estão crescendo, principalmente nas nossas condições tropicais.

 

Heveicultura

A seringueira é uma planta tipicamente tropical, de origem amazônica, e precisa de todos os nutrientes, tanto macro como micros, sendo que cada um, à sua maneira, desempenha papel fundamental no desenvolvimento da planta e na produção de látex.

A produção de borracha fora da região equatorial está ligada à necessidade de se evitar a ocorrência de forma epidêmica de uma doença chamada “mal das folhas“. Mas, isto implicou em estudar e difundir conhecimentos básicos sobre nutrição do seringal, para ajudar o manejo nutricional mais adequado, proporcionando melhor crescimento e maiores produtividades.

 

Correto manejo nutricional da seringueira

 

O melhor manejo nutricional para os seringais se inicia na produção de mudas mais vigorosas e bem nutridas, passa pelo momento da implantação/instalação do seringal, com boa adubação fosfatada no fundo da cova para ajudar a aprofundar o sistema radicular e “não morrer de sede“ durante os veranicos, até chegar em boas adubações de arranque na fase de crescimento e, posteriormente, na compensação daqueles nutrientes exportados na colheita do látex, nas chamadas adubações de manutenções.

Na fase de implantação, não se pode abrir mão da calagem. A correção do solo é um dos requisitos básicos para uma maior produtividade de todas as culturas florestais. A calagem pode ser realizada em qualquer época do ano, mas a eficiência do corretivo de acidez é maior quando aplicado com antecedência para que possa reagir com o solo e, dessa forma, proporcionar os benefícios esperados.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro/dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Floresta. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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