Controle biológico em ambientes protegidos

Lagarta beauveria atacada por fungo - Crédito Vanda Pietrowski

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 17h59

Última atualização em 12 de novembro de 2014 às 17h59

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Rerison Catarino da Hora

Prof. Dr. Fitotecnia em Hortaliças – Universidade Estadual de Maringá ” Campus de Umuarama

rcdahora@yahoo.com.br

Julio César Guerreiro

Prof. Dr. Entomologia e Manejo Integrado de Pragas – Universidade Estadual de Maringá ” Campus de Umuarama

jcguerreiro@uem.br

 

Lagarta beauveria atacada por fungo - Crédito Vanda Pietrowski
Lagarta beauveria atacada por fungo – Crédito Vanda Pietrowski

A busca pela qualidade de produtos e a possibilidade da oferta em épocas de difícil produção fez do cultivo protegido uma opção de negócio. Com grande vantagem sobre as culturas “desprotegidas“, as hortaliças, quando produzidas em locais cobertos, apresentavam-se com aspectos fitossanitários surpreendentes, menores índices de doenças, redução no ataque de pragas e, consequentemente, menor uso de agrotóxicos.

 Porém, não demorou muito para que os primeiros problemas aparecessem, pois ao mesmo tempo em que dávamos às plantas condições favoráveis ao seu desenvolvimento, fornecíamos também condições ótimas para a manutenção de algumas pragas e doenças.

Além do microclima favorável ao desenvolvimento de determinadas pragas, surgiam ainda problemas fitopatogênicos no solo, que em muitas ocasiões inviabilizavam a continuidade do cultivo no mesmo local. E, sendo o cultivo protegido um sistema produtivo em que o deslocamento das estruturas onera o custo de produção, o abandono deste manejo muitas vezes era a melhor opção.

Ambientes protegidos

Lagarta parasitada - Crédito Vanda Pietrowski
Lagarta parasitada – Crédito Vanda Pietrowski

O controle de pragas e doenças em ambientes protegidos é, normalmente, realizado com a utilização de agrotóxicos. Apesar da importância desse método de redução populacional de pragas, que tem como principal vantagem o controle, praticamente imediato ou curativo, vários efeitos negativos secundários podem ser relacionados à sua utilização, como a intoxicação crônica e aguda do produtor e aplicador, a contaminação residual da produção e os desequilíbrios ambientais.

O produtor, então, começou a notar que o controle químico de pragas e doenças dentro do cultivo protegido não se mostrava tão vantajoso, e muitas vezes apresentava-se ineficiente devido às condições climáticas dentro dessas estruturas. Surgia então a necessidade de buscar opções de controle dessas moléstias, sendo a cultura do tomateiro uma das pioneiras no controle alternativo no ataque da traça.

Controle biológico

Uma opção eficiente para a redução da utilização de agrotóxicos em ambientes protegidos é a adoção do controle biológico como tática e estratégia do Manejo Integrado de Pragas e Doenças.

O controle biológico pode ser definido como a ação de organismos vivos, considerados como inimigos naturais, na redução de pragas e doenças em níveis inferiores àqueles considerados problemáticos para a cultura. Quando utilizado de forma aplicada, pode alterar a cadeia alimentar de modo a desfavorecer aqueles agentes naturais causadores de danos nas culturas.

Com o restabelecimento do equilíbrio parcial do ambiente protegido com a utilização dessa forma de controle, o nível de dano econômico não é atingido.

 

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