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Conexão Abisolo 2025 destacou pesquisa, inovação e sustentabilidade

Evento promoveu o diálogo entre academia, indústria e setor público.
Palestrantes e público durante o Conexão Abisolo 2025 em Campinas — evento sobre inovação agrícola.
Divulgação
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O Conexão Abisolo 2025 reuniu cerca de 1.385 participantes em Campinas (SP) e consolidou-se como um dos principais espaços de diálogo sobre inovação, pesquisa e sustentabilidade na agricultura brasileira. Promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), o evento unificou o II Fórum de Fertilizantes de Matriz Orgânica e o III Simpósio de Biofertilizantes, com o objetivo de aproximar academia, indústria e setor público em torno de soluções mais eficientes para o agronegócio.

Realizado nos dias 22 e 23 de outubro, o encontro simbolizou a evolução científica e tecnológica do setor. “Reafirmamos nosso compromisso em incentivar trabalhos que comprovem os ganhos de eficiência e sustentabilidade dos biofertilizantes e fertilizantes orgânicos”, destacou Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo. Segundo ele, o avanço regulatório dos bioinsumos no país cria um ambiente mais favorável para a inovação e o fortalecimento da indústria nacional.

O primeiro dia começou com o lançamento do Prêmio Mérito Acadêmico / Mérito Inovação, apresentado pelos professores Átila Mógor (UFPR) e Marciel Stadnik (UFSC). Em seguida, Pedro Veillard Farias, do Governo do Rio de Janeiro, apresentou o Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas (CEFENP), destacando o desenvolvimento de soluções sustentáveis.

O advogado Renato Buranello (VBSO/IBDA) abordou o tema “Recuperação Judicial no Agro”, destacando desafios jurídicos e avanços regulatórios. Na parte da tarde, o cientista Carlos Alexandre Crusciol (UNESP) abriu o painel sobre Biofertilizantes e mitigação de estresses, seguido de Marciel Stadnik, que tratou do uso de macroalgas como fonte de biofertilizantes. O professor Átila Mógor destacou os aminoácidos livres como moléculas sinalizadoras, enquanto Daniel Zandonadi (UFRJ) apresentou atualizações sobre substâncias húmicas e seus efeitos na absorção de nutrientes.

O Painel II – Insumos de Base Orgânica trouxe temas práticos de aplicação. Luiz Roberto Barcelos (Abrafrutas) abordou o uso de bioinsumos na exportação de frutas; Wagner Bettiol (Embrapa) tratou dos agentes biológicos além do biocontrole; e Fabiano Daniel De Bona (Embrapa) apresentou dados sobre eficiência de fertilizantes de matriz orgânica.

O segundo dia ampliou os debates com o Painel III – Bioinsumos e seus Efeitos Fisiológicos, reunindo pesquisadores como Itamar Soares de Melo (Embrapa), Everlon Cid Rigobelo (Unesp) e Roberta Paulert (UFPR). Eles discutiram microrganismos promotores do crescimento vegetal, novas tendências biológicas e bioatividades de extratos de plantas.

O Painel IV – Economia Circular abordou o aproveitamento de resíduos agroindustriais, com apresentações de Estevão Freire (UFRJ), Thiago Nogueira (Unesp) e Ladislau Martin Neto (Embrapa) sobre fertilizantes orgânicos compostos, lodo de esgoto e créditos de carbono.

A programação também incluiu a palestra “Cultivo vertical indoor como modelo para PD&I”, de Luís Felipe Vilane Purquerio (IAC), e a cerimônia de premiação dos trabalhos científicos nas categorias Mérito Acadêmico e Mérito de Inovação, além de uma exposição com pesquisas de universidades e empresas do setor.

O encerramento ficou por conta do mentor Ricardo Dalbosco, com a palestra “Geração Z: suas expectativas e a perenidade dos negócios”, sobre liderança e sucessão no agronegócio. Ele destacou que compreender as diferenças entre gerações é essencial para garantir a inovação e a continuidade das empresas rurais.

Para Levrero, o Conexão Abisolo 2025 reforça o papel estratégico da ciência e da integração setorial. “O evento aproxima o setor produtivo das pesquisas que comprovam a eficiência das tecnologias em nutrição vegetal. Essa integração é o caminho para uma agricultura mais inovadora e sustentável, que pensa o futuro do agronegócio brasileiro”, concluiu.

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