Com plantio de algodão finalizado, chuvas regulares devem garantir melhor safra dos últimos sete anos na Bahia, diz Abapa

Foto: Abapa

Publicado em 16 de março de 2018 às 14h21

Última atualização em 16 de março de 2018 às 14h21

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Algodão Bahia_Fazenda Busato - Foto Abapa
Algodão Bahia_Fazenda Busato – Foto Abapa

Com 100% do algodão semeado, os agricultores baianos plantaram cerca de 263,4 mil hectares, o que corresponde a um aumento de 32,5% em relação à área da safra passada. Por causa das chuvas regulares, os produtores estão otimistas com o potencial produtivo das lavouras que pode repetir as 310 arrobas por hectare, com alguns talhões chegando a produzir 500 arrobas/hectare. Para a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), caso a pluviosidade se mantenha no ritmo esperado até o final de abril, a região oeste da Bahia deve garantir a melhor safra de algodão dos últimos sete anos.

“Para garantir uma boa produtividade, a Abapa conta com o empenho de todos os produtores, líderes e toda cadeia produtiva na manutenção e desenvolvimento de ações que visem as boas práticas nos manejos fitossanitários para o controle do bicudo e outras pragas e doenças que afetam a cultura do algodoeiro“, explica o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato. Com a expectativa de uma boa safra, ele acredita que o interesse na pluma vai ser mantido com o crescimento da área plantada na próxima safra 2018/2019.

Algodão Bahia_Fazenda Busato - Foto Abapa
Algodão Bahia_Fazenda Busato – Foto Abapa

“A expectativa é que retornemos gradualmente, em três ou quatro anos, à máxima capacidade instalada do algodão no Oeste baiano e que possamos atingir em torno de 400 mil hectares. Mesmo em tempos difíceis de baixa pluviosidade com ataque mais severos de bicudo, por exemplo, fizemos a lição de casa e continuamos investindo em tecnologia. E, com as chuvas regulares, mesmo em menor área, poderemos ter pelo segundo ano consecutivo uma safra de algodão recorde na Bahia“, aponta.

O coordenador do programa fitossanitário da Abapa, Antônio Carlos Araújo, acredita no trabalho técnico desenvolvido desde antes da safra, com o vazio sanitário, para reduzir os riscos de disseminação de doenças e pragas no algodão. “Nossas equipes estão percorrendo as áreas agrícolas para identificar e quantificar possíveis infestações. Há relatos em algumas propriedades de casos pontuais de pulgão, mosca branca, acaro rajado e da lagarta Spodoptera spp, e em poucas propriedades os primeiros focos do bicudo. É recomendado, a partir de agora, maior atenção do produtor para as aplicações corretas por parte dos produtores para minimizar as possíveis perdas“, afirma. A colheita do algodão nessa safra está prevista para iniciar no final de maio ou começo de junho.

Assessoria de Imprensa Abapa ” 16/03/2018

Hebert Regis ” (77) 9.9978 0913 ou hebert@araticum.jor.br

Nádia Borges ” (77) 9.9115 8050 ou nadia@araticum.jor.br

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