Bicudo-do-algodoeiro impacta em até 70% produtividade na cultura

Até então, o manejo do bicudo, ácaros e tripes, pragas que frequentemente ocorrem ao mesmo tempo na cultura, não tinha alternativas eficazes", afirma Gerente de Inovações em inseticidas na Syngenta Proteção de Cultivos.

Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 07h52

Última atualização em 30 de janeiro de 2024 às 07h52

Acompanhe tudo sobre Algodão, Bicudo-do-algodoeiro, Cultura, produtividade, Syngenta e muito mais!

O algodão tem sido fortemente impactado nas últimas safras do Brasil pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga que causa danos de até 70% na produtividade da cultura, segundo estudos realizados pela Syngenta com algumas das principais instituições de pesquisa agrícola do país. Essas perdas costumam ser somadas aos danos, também relevantes, causados pelos ácaros e tripes (Frankliniella schultzei). Para esta safra, a Syngenta lança um inseticida acaricida inovador, o SPONTA®.

Créditos: Divulgação

“O bicudo-do-algodoeiro é um problema sério para a cotonicultura mundial. Atualmente, 38% do custo total de inseticidas relacionados ao cultivo é para o bicudo. Em alguns casos, o manejo para essa praga pode ultrapassar 20 aplicações por ciclo”, explica Marcos Queiroz, Gerente de Inovações em inseticidas na Syngenta Proteção de Cultivos.

Além das perdas de produtividade e na qualidade das fibras, o bicudo-do-algodoeiro ainda causa danos diretos na lavoura, como a perfuração de botões florais para sua alimentação, o que inviabiliza a formação da chamada maçã do algodão. Indiretamente, a praga ainda impacta no abortamento dos botões. “Cada fêmea ovoposita na parte interna dos botões, em média, de 100 a 300 ovos”, ressalta Queiroz sobre a reprodução rápida do bicudo.

Já os ácaros são considerados a segunda principal praga do algodão, com um impacto na produtividade que pode chegar aos 40%. “Eles impactam na redução de peso da pluma, além de depreciação qualitativa. Em condições de seca e calor, a espécie pode gerar até 17 gerações a cada 8 meses. A dispersão mais frequente ocorre pelo vento: as fêmeas procuram a periferia da planta hospedeira e deixam-se levar pela corrente de ar”, diz Queiroz.

Os tripes (Frankliniella schultzei) impactam em até 20% a produtividade da cultura. “Eles raspam a epiderme e sugam a seiva causando ferimentos na folha, o que a torna suscetível. Já o ataque em plantas mais jovens pode causar a bifurcação do ramo central, quebrando a dominância apical, indesejável para a produtividade. Eles também são transmissores do vírus vira-cabeça (gênero Tospovirus). Em ataques severos na época de inflorescência, pode ser observada a esterilidade das espiguetas”, destaca o gerente.

Para o manejo do bicudo-do-algodoeiro, ácaros e tripes, a Syngenta acaba de lançar para os cotonicultores o SPONTA®, um inseticida acaricida inovador. Composto por PLINAZOLIN® Technology – que entrega proteção do potencial produtivo para mais de 40 cultivos –, a solução possui múltiplas características que, em sinergia, chegam para transformar o manejo de pragas, entregando um novo patamar de controle.

O SPONTA® conta com um novo modo de ação e um grupo químico inédito, tendo controle imediato e por um longo período para o manejo dessas pragas de relevância para a cultura do algodão. “Até então, o manejo do bicudo, ácaros e tripes, pragas que frequentemente ocorrem ao mesmo tempo, não tinha alternativas eficazes, sendo necessário utilizar várias combinações de produtos para realizar o manejo”, destaca Queiroz.

Além disso, segundo ele, eram escassas as moléculas disponíveis no mercado, especificamente para o bicudo, além de contarem com baixa eficácia nas diferentes fases do ciclo da praga. “O SPONTA® se apresenta numa formulação moderna, altamente concentrada e seletiva ao algodão, não causa fitotoxidez, trazendo também mais conveniência devido à sua baixa dosagem e flexibilidade nas formas de aplicação (aérea e terrestre). Temos um verdadeiro cerco contra as principais pragas desse cultivo”, destaca.

Queiroz explica ainda que, tecnicamente, a formulação PLINAZOLIN® adere fortemente nas folhas através de seus cristais. Além disso, apresenta baixa degradação pelos raios UV, baixa lavagem pela chuva, persistência e estabilidade na folha resultando em controle e residual, formulação versátil – adequada para aplicação aérea e terrestre, distribuição homogênea de partículas e combinação de surfactantes robusta (excelente compatibilidade).

A recomendação é que o SPONTA® seja utilizado em dosagem de 80 ml/ha no início da infestação das pragas. Para isso, o cotonicultor precisa realizar o monitoramento na cultura. Além disso, realizar até três aplicações em bateria, com intervalo de cinco dias, durante o ciclo da cultura. O inseticida pode ainda ser aplicado em todas as fases. É preciso rotacionar os modos de ação após as baterias de aplicação de acordo com direcionamento do IRAC. O momento preferencial para entrada da bateria com SPONTA® é de 70 a 100 DAE.

Para saber mais sobre o SPONTA® e como adquiri-lo, clique aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas Publicações

1

Aminoácidos + cálcio e boro= aumento da florada cafeeira

2

Morango: estratégias para o manejo efetivo do Coró

3

Fósforo: conheça seu ciclo no sistema solo-planta

4

Greening: ráfia aluminizada é um aliado

5

Fertilizantes organominerais melhora pegamento e produtividade do citrus

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações Relacionadas

Foto 01 (Telefone)

Aminoácidos + cálcio e boro= aumento da florada cafeeira

Foto 01 (Telefone)

Morango: estratégias para o manejo efetivo do Coró

Foto 01 (Telefone)

Fósforo: conheça seu ciclo no sistema solo-planta

PG 80 (Telefone)

Greening: ráfia aluminizada é um aliado