Bandeja ideal para a produção de mudas de alface

Publicado em 8 de novembro de 2014 às 09h15

Última atualização em 8 de novembro de 2014 às 09h15

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Alface Crespa (1)

 São muitos os modelos de bandejas para a produção de mudas. Assim, é importante estar atento e escolher a melhor opção

 

Hidroceres - SP - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Hidroceres – SP – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Estufa JKS - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Estufa JKS – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Dutra & Paula - SP - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Dutra & Paula – SP – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Alface Crespa – Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Viveiro - Crédito Pericles Antonio de Carvalho
Viveiro – Crédito Pericles Antonio de Carvalho

O sucesso de uma produção agrícola depende, em grande parte, da utilização de mudas de alta qualidade. No caso da alface, seu cultivo é feito geralmente com o uso de mudas para transplante posterior. Preparadas com substratos comerciais em bandejas que variam de 200 a 450 células, elas obtêm melhor rendimento em relação às sementes, uniformização das mudas, ótimo controle fitossanitário e menor dano às raízes no momento do transplante.

 “É conhecido, ainda, o fato de que uma muda formada numa bandeja adequada, com bom substrato, manejo correto (água, luz, nutrientes, ventilação), terá, com certeza, um melhor pegamento e desenvolvimento após seu transplantio para a fase seguinte, o que permite uma maior tranquilidade e rentabilidade para o agricultor“, garante Pericles Antonio de Carvalho, diretor superintendente da JKS.

Dicas para não errar na escolha

Existem, atualmente, no mercado, oito modelos de bandejas plásticas, as quais são um componente chave nos modernos sistemas de formação e transplantio de mudas. Uma muda bem formada, rústica, com ótimo desenvolvimento do sistema radicular e adequada relação raiz/parte aérea é o ponto de partida para um cultivo de sucesso, seja ele qual for.

Antes de qualquer iniciativa por parte do viveirista em adotar um determinado modelo de bandeja, principalmente no que tange ao número de células/bandeja, o produtor deve avaliar seu mercado, ou seja, qual é o perfil de seus potenciais clientes. “São pequenos ou grandes produtores? O transplantio será manual ou mecanizado? Existe algum histórico de problema fitossanitário grave na região? Qual é a expectativa com relação ao “padrão da muda”, principalmente no que se refere ao tamanho de transplantio?“, argumenta.

Pode-se plantar mudas de alface em qualquer modelo de bandeja, mas as mais utilizadas comercialmente são as bandejas de 288/11 ml, 288/15ml e a 200/18ml, que diferem entre si pelo consumo de substrato, número de mudas por metro quadrado e o tamanho das mudas de alface que cada bandeja vai produzir. “Quanto menor o número de células, maior a muda produzida“, informa Pericles de Carvalho.

Vantagens

As maiores vantagens na utilização das bandejas de plástico são a sanidade das mudas, facilidade de limpeza e desinfecção, maior durabilidade e resistência, melhor enraizamento e uniformidade, não absorção de fertilizantes, água e defensivos, células lisas que facilitam a retirada das mudas, sem contar que a bandeja plástica é 100% reciclável, não causando danos ao meio ambiente.

Manejo

Segundo Pericles de Carvalho, é muito simples fazer o semeio. “Com um bom substrato, boas sementes e a bandeja, faz-se o semeio manualmente, ou pode-se usar semeadores que facilitam o semeio, e até máquinas automáticas de enchimento de substrato e sementes. Após a semeadura, faça uma primeira irrigação bem leve, de modo que seja suficiente apenas para manter a umidade adequada no substrato, visando a germinação das sementes“, ensina.

Após a germinação e desenvolvimento das mudinhas, a frequência das irrigações poderá ser gradativamente aumentada, mas sempre observando a necessidade hídrica das mudas e a nutrição necessária para o crescimento das mudas. Para isso, é importante levar em consideração o tipo de substrato utilizado, insolação, temperatura, umidade do ar, bem como a fase de desenvolvimento das mudas.

Na fase final, na qual as mudas já atingiram o tamanho de transplante, deve-se irrigar com moderação, de modo a permitir uma “rustificação“ ou “endurecimento“ das mudas antes de transplantá-las para o campo.

Pericles de Carvalho alerta que nunca se deve misturar solo (argila) ao substrato, o que acarretará drástica redução na porosidade e capacidade de aeração, prejudicando, sobremaneira, o enraizamento e a qualidade final da muda, além de introduzir doenças, pragas e ervas daninhas ao cultivo.

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