Até onde vai esta nova alta do milho?

O mercado ainda está cheio de incertezas e, por isso, continua subindo, afirma a equipe ...
espiga de milho em matagal
Milho - Foto: Shutterstock

Publicado em 1 de março de 2022 às 08h37

Última atualização em 1 de março de 2022 às 08h37

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Milho – Foto: Shutterstock

O mercado ainda está cheio de incertezas e, por isso, continua subindo, afirma a equipe de analistas da TF Consultoria Agroeconômica. Na visão dos especialistas, quem vai responder em qual preço o milho pode chegar serão os agrônomos: “Quando é que, com ou sem seca, com ou sem chuva, as lavouras não reagirão mais e se definirá a produção da América do Sul da safra de soja 2021/22?”

Eles lembram que, em meados de janeiro, quando chuvas benéficas caíram sobre as lavouras argentinas, o mercado ensaiou um recuo nos preços. No entanto vieram novos períodos de seca que voltaram a impulsionar as cotações mais para cima. “A seca na América do Sul inverteu de novo para cima a tendência dos preços para mais um ano de lucro”, afirma a TF.

“Quando as primeiras intenções de plantio da safra 2021/22 foram divulgadas, em junho passado, anunciando um forte aumento de área diante dos excelentes lucros que o produto vinha proporcionando aos agricultores, o mercado começou a cair. No conjunto, a oferta mundial iria aumentar cerca de 20 milhões de toneladas”, lembram.

Com isto, destacam os analistas os preços foram gradativamente recuando até que, em novembro, depois de realmente plantada uma área maior, começaram os problemas de falta de umidade, tanto em solo brasileiro (especialmente na região Oeste dos três estados do Sul) como em solo argentino e o mercado começou a mostrar preocupação.

“O agravamento desta situação, quando perdas consideráveis foram sendo contabilizadas levou as cotações do mercado futuro em Chicago a compensar nos preços as perdas físicas, levando-os a níveis acima até dos verificados na safra anterior. Não há, ainda, certeza sobre a real produção nos dois países, mas já se aceita que o Brasil deverá ter uma produção não maior do que 135 milhões de toneladas (MT) e a Argentina ao redor de 40 MT. Ao todo a América do Sul deverá produzir 8 milhões de toneladas a menos que a safra anterior e 25 milhões de toneladas do que a expectativa inicial que o mercado esperava no início do plantio da safra 21/22. Não é pouca coisa”, concluem.

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