Abobrinha livre de viroses

Cada semente híbrida lançada carrega anos de trabalho em pesquisa e desenvolvimento em busca de maior produtividade, qualidade e padrão, além de pacotes de resistências que dão segurança ao agricultor.
Abobrinha - Crédito: Agristar do Brasil

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 11h00

Última atualização em 22 de dezembro de 2020 às 11h00

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Abobrinha – Crédito: Agristar do Brasil

Cada semente híbrida lançada carrega anos de trabalho em pesquisa e desenvolvimento em busca de maior produtividade, qualidade e padrão, além de pacotes de resistências que dão segurança ao agricultor.

Foi pensando nisso que a Agristar do Brasil lançou a abobrinha Flora pela linha Topseed Premium. Ela é multivírus, com resistências a WMV (vírus do mosaico da melancia), PRSV-W (vírus da mancha anelar do mamoeiro) e ZYMV (vírus do mosaico amarelo da abobrinha).

A cultura da abobrinha tem a sua produtividade muito afetada pelas viroses, um problema recorrente em todos os polos produtores. Para ter uma lavoura com menos índices de plantas com vírus, é importante tomar algumas medidas preventivas, que começam pela escolha das sementes ou mudas de procedência comprovada, até o manejo.

Agregado de valor

Segundo o especialista em cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni, além da defesa contra as viroses, a Flora agrega valor ao produtor ao apresentar características como haste única, arquitetura de planta aberta, que melhora o controle de pragas e doenças na aplicação de defensivos, vigor de planta acentuado e, entre os seus principais atributos, está o alto pegamento de frutos, com frutos sequenciais.

“Vale lembrar aos produtores que em uma pressão muito forte de vírus, os híbridos podem apresentar sintomas, uma vez que são resistentes e não imunes. Por isso, durante o cultivo é preciso eliminar plantas com sintomas da doença, retirar plantas invasoras que possam ser hospedeiras do vírus, fazer o manejo fitossanitário adequado, eliminar restos culturais e fazer rotação de cultura. Estes cuidados, associados à utilização de materiais resistentes, ajudam a prevenir a entrada de viroses”, ressalta Zamboni.

Bons resultados

No Cinturão Verde de Brasília, a Flora tem mostrado que o seu pacote de resistências tem surtido o efeito esperado na lavoura. Em Ceilândia, o produtor Luciano de Jesus Silva, no Núcleo Rural de Boa Esperança, conta que já planta há dois anos e a atual roça está com quatro mil pés. “É uma abobrinha excelente, se cuidar da forma correta não pega virose nenhuma, nem doenças. Todos os dias fazemos a colheita e ela está sempre bonita, sem defeitos”.

Em Planaltina, o produtor Francisco Daniel César da Silva, do Núcleo Rural de Rio Preto, optou pela Flora porque ela produz mais e é fácil de trabalhar. “Você fazendo os cuidados necessários, a produtividade é muito boa. Dá um produto bonito quase sem defeitos e é resistente a viroses”.

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Na mesma região está Ademar Marcelino Pereira, do Núcleo Rural São José, que conta ter gostado muito da Flora pela sua resistência a doenças, principalmente. “Tenho plantado a variedade há mais ou menos cinco meses porque a produção é muito boa, com padrão e coloração bonitos, além de não pegar doenças”.

Já no sexto plantio de Flora, o agricultor Admicio Braz de Abreu, de Brazlândia (DF), tem na roça atual oito mil pés. “Não tenho do que reclamar, ela não dá virose, a qualidade é muito boa e ninguém reclama!”, salienta.

Na mesma cidade está o produtor Thiago de Oliveira Braz, que planta a variedade desde 2019 e no último semeio também cultivou oito mil pés da variedade. Ele explica que optou pela Flora porque ela produz bastante. “O clareamento dela agrada o mercado e ela é muito resistente a viroses e pragas”.

O assistente técnico de vendas Topseed Premium, Rafael Sales, atende a região e conta que a média de produção varia entre 150/200 caixas por mil pés.

Vale registrar que a Flora é um produto que vem se destacando em todo Brasil. Rafael Nunes, de Capão Bonito (SP), planta 30 mil pés mensais de abobrinha e conta que escolheu a Flora porque é a que tem a maior resistência a doenças e a adversidades climáticas. “Esse ano conseguimos passar o inverno, mesmo com duas geadas, colhendo abobrinha. Ela é muito produtiva, muito tolerante a doenças e tem uma qualidade muito boa de banca, bem aceita pelo mercado”.

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