Manejo rápido é decisivo para evitar danos maiores em cafeeiros atingidos por granizo

Danos em plantas são porta de entrada para problemas fitossanitários.

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 16h24

Última atualização em 18 de novembro de 2022 às 16h24

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Crédito Satis

A chuva de granizo que atingiu principalmente o sul de Minas Gerais e algumas regiões de São Paulo, além do impacto nas cidades e assustar moradores, trouxe muita preocupação para os cafeicultores que tiveram suas lavouras afetadas. Porém, de acordo com os técnicos especialistas, os danos podem ser revertidos com adoção de medidas emergenciais. O engenheiro agrônomo e Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis, Aedyl Nacib Lauar, chama a atenção para a importância de realizar um levantamento dos estragos causados e das tecnologias que serão necessárias para uma rápida recuperação.

“A primeira medida é uma avaliação do dano e, com base na expertise de cada produtor ou das pessoas que o assistem, observar se pode ocorrer uma recuperação. Ao notar que a planta tem capacidade de recuperação, imediatamente começa o processo de recuperação com produtos que vão reconstruir a parte de energia e a parte hormonal para evitar a entrada de doenças”, orienta Aedyl.

Empresa especializada em nutrição vegetal, a Satis acompanha há mais de 20 anos o comportamento dos cafeeiros nas principais regiões produtoras do país, uma das principais culturas atendidas pela marca. O Coordenador Técnico Comercial, engenheiro agrônomo César Pirajá, alerta para fatores sinais de vulnerabilidade das plantas a doenças, fungos e bactérias. “Quebra de galhos, corte de ramo, queda de folhas e caule machucado podem ser porta de entrada a problemas sérios”.

Em função deste risco, a pulverização curativa das áreas atingidas pelo granizo, conforme Pirajá, deve ser feita o quanto antes. “O objetivo com a medida é reativar o condicionamento da planta, o que é mais urgente para o momento”. Soluções à base de cobre, como o Tatic e o Fulland da Satis, desempenham um papel fundamental nas aplicações iniciais voltadas à proteção fitossanitária e à cicatrização das lesões. Já produtos formulados a partir de aminoácidos e algas, como o Vitan e o Sturdy também oferecidos pela marca, contribuem para reabilitar o metabolismo e a energia da cultivar.

Realizada a primeira aplicação, o produtor deve avaliar a resposta do vegetal a partir do décimo dia. Havendo a incidência de alguma doença ou a necessidade de algum estímulo de recuperação das plantas, bem como se o nível do dano foi muito severo, é importante repetir o processo destas aplicações. Nestes casos, recomenda-se reaplicar o tratamento após 21 dias e, se necessário, efetuar uma terceira dose.

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