Planejamento pós-colheita do café

As recentes chuvas nas principais regiões produtoras de café no Brasil deram um alívio ...
Café - Créditos: shurtterstock

Publicado em 21 de julho de 2021 às 12h57

Última atualização em 21 de julho de 2021 às 12h57

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As recentes chuvas nas principais regiões produtoras de café no Brasil deram um alívio no déficit hídrico nas plantas, provocado pela seca em outubro do ano passado e também nos meses de janeiro e março. De acordo com o engenheiro agrônomo da Satis César Pirajá, que acompanha o comportamento dos cafeeiros dessas regiões, as precipitações em uma média de 40 milímetros ajudam as plantas a resistir melhor ao período de seca do inverno e obter o maior pegamento da florada. “Se não fosse isso, muitos pés de café não iam aguentar até as próximas chuvas”.

No entanto, os danos já ocorridos são irreversíveis porque o cafeeiro deixou de crescer e houve problema de pegamento da florada. “A lavoura fica debilitada, desfolha, murcha, perde vigor e segura menos a florada”, destaca Pirajá. As estimativas de perdas feitas pelos produtores em torno de 20% a 40% na produtividade da safra que começou a ser colhida em maio estão mantidas. Com o pouco acúmulo de água no solo, a situação também prejudica a próxima safra a ser colhida em 2022, que será menor, já que houve pouco crescimento dos ramos.

Para evitar prejuízos ainda maiores, como quebra da produtividade e aumento dos custos de produção, em média, de 30% comparado à safra passada, para cerca de R$ 15.000,00 o hectare, a orientação para o produtor é de ficar atento ao planejamento para o pós-colheita. “Primeiramente avaliar o seu custo de produção, já que a maioria ainda não faz isso, e ter os insumos na fazenda para entrar com as pulverizações de pós-colheita e de florada”, observa o agrônomo. Pirajá afirma que o produtor deve comprar mais cedo, em agosto ou, no máximo, setembro, e deixar os insumos guardados para fazer a primeira e segunda adubações. Ele alerta que se deixar para o fim de outubro, irá coincidir com o plantio da safra de grãos.

Para auxiliar o produtor, a Satis, com sede em Araxá (MG), dispõe de algumas soluções específicas que ajudam nos cuidados que se estendem durante todo o ciclo da cultura do café. São eles: Vitan, complexo de aminoácidos que irá ajudar a planta a passar por esse estresse, Vitakelp para que ter maior pegamento da florada e aumentar a eficiência da planta no manejo da água e o Fulland para colaborar no fortalecimento da planta em relação à parte fitossanitária.

Sobre a Satis

Com sede em Araxá (MG), a Satis é especializada em produtos de nutrição vegetal cuja principal característica é proporcionar uma absorção mais rápida para melhorar o rendimento das lavouras. Com soluções da raiz às folhas, seus produtos estão presentes em mais de 80% do território nacional. A empresa trabalha com tecnologia própria para o desenvolvimento de soluções especialmente em lavouras como milho, café, soja, feijão, trigo, arroz, algodão e HF. Esses produtos são formulados com combinações e dosagens diferentes de nutrientes com o objetivo de garantir a saúde da planta, contribuindo para seu ganho de produtividade.

Nos últimos cinco anos, a Satis intensificou a realização de pesquisas em lavouras de todo o País para entender as principais carências de cada uma das culturas e, desta forma, desenvolver produtos específicos. A estratégia tem dado certo. A empresa com capital 100% nacional registrou neste período crescimento médio de 19% ao ano, chegando a 43% somente em 2020 – desde 2012, a empresa cresceu cinco vezes em faturamento. O desempenho foi atingido a partir de duas frentes: desenvolvimento contínuo de novos produtos diferenciados que atendam às demandas do campo e abertura de novos mercados, a partir da busca de novos parceiros.

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