Greening – Pesquisa de uma década comprova outro jeito para tratar

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 07h31

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 07h31

Acompanhe tudo sobre Bioestimulante, Citros, Hortifrúti, Nutrição, Poda e muito mais!
Pesquisador Camilo Medina ao lado de plantas com HLB podadas que receberam o MFG  e estão recuperadas e logo atrás planta sem manejo - Crédito Conplant
Pesquisador Camilo Medina ao lado de plantas com HLB podadas que receberam o MFG e estão recuperadas e logo atrás planta sem manejo – Crédito Conplant

Só em 2017, 32 milhões de árvores do parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais (16,73%) já foram afetadas pelo greening (Huanglongbing/HLB), segundo levantamento do Fundecitrus divulgado em junho.

A doença afeta quase todas as regiões produtoras de citros do mundo e também coloca em risco a citricultura brasileira. Em busca de uma solução, um grupo de pesquisadores da Conplant, empresa focada em nutrição e fisiologia de plantas, em parceria com a Allplant, da área de fertilizantes, desenvolveram o manejo fisiológico do greening.

O MFG, como está sendo chamado, possibilita o controle do desenvolvimento do HLB ou amarelão, como também é conhecida a doença, bem como implantar novos pomares em áreas contaminadas.

O novo tratamento não evita o aparecimento da doença, mas “é um conjunto de ações baseado em nutrição, estimulantes vegetais e manejo de solo, que previne o desenvolvimento da severidade da doença e evita que ela cause grandes danos e prejuízos às plantas“, explica o engenheiro agrônomo, Camilo Lázaro Medina, pesquisador da Conplant e líder do desenvolvimento do MFG.

Pesquisa

De acordo com o pesquisador e diretor da Conplat, OndinoCleante Bataglia, são mais de 10 anos de pesquisa para o desenvolvimento do tratamento à base de nutrientes e bioestimulantes. O MFG já está sendo aplicado com sucesso em pomares comercias nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

O pesquisador Camilo Medina relata que “os pomares que recebem o tratamento, além do controle da doença,apresentam aumento da produtividade, pois o manejo, além de agir nas plantas sintomáticas, oferece nutrientes que também ajudam as plantas sadias“.

Os pesquisadores ressaltam que, mesmo com MFG, o combate ao inseto vetor da doença, o psilídeo, não pode ser interrompido. Além disso, é importante seguir as orientações dadas pelas legislações a respeitodo greening.

Essa matéria você encontra na edição de fevereiro 2018  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Bastidores da ceia: como a saúde das aves garante a qualidade do frango e do peru que chegam à mesa do brasileiro 

2

Sementes não certificadas avançam no Brasil e geram perdas expressivas e desafios à cadeia da soja

3

Panorama nacional da cultura da banana

4

Mamão orgânico: Como plantar?

5

Benefícios da calagem e gessagem na couve-flor

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Banana - Crédito: Shutterstock

Panorama nacional da cultura da banana

Mamão - Créditos: Shutterstock

Mamão orgânico: Como plantar?

Couve-flor _ Créditos: Shutterstock

Benefícios da calagem e gessagem na couve-flor

Foto-1---Produtores-familiares-do-Vale-do-Jequitinhonha-iniciam-plantio-de-feijao-milho-batata-doce-biofortificada-e-outras-culturas

Famílias do Vale do Jequitinhonha cultivam espécies biofortificadas de batata-doce, ricas em vitamina A