Controle de psilí­deo deve ser intensificado no período de chuvas

Pluviometria elevada colabora com aumento da população do inseto e dos riscos de contaminação de HLB  

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 11h13

Última atualização em 13 de fevereiro de 2017 às 11h13

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Pluviometria elevada colabora com aumento da população do inseto e dos riscos de contaminação de HLB  

Chuvas frequentes como as que ocorreram em janeiro, com média de distribuição em 23 dias do mês, tornam necessária a intensificação do controle de psilídeo Diaphorina citri, inseto transmissor de HLB (huanglongbing/greening), pois colaboram com a ocorrência de um pico no surgimento de brotações nos pomares. Essa fase de desenvolvimento das plantas é a preferida do inseto para se alimentar e reproduzir, o que impacta em maior infestação e contaminação nos pomares.

Em janeiro choveu em média 306 milí­metros em todo o parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, 28% a mais do que a média histórica que é de 239 milí­metros, de acordo com informações da Somar Meteorologia. Nesse mesmo período, o Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, que monitora o índice de presença do inseto em nove regiões do parque citrícola, apontou a presença de ao menos um psilí­deo para cada 10 armadilhas monitoradas pelo sistema e 27% das plantas estão com brotos novos.

De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi, os citricultores precisam estar atentos à presença de brotos e de psilídeos no pomar. “O momento é propício para que o psilídeo se multiplique e transmita a bactéria para as plantas, por isso é necessário intensificar o controle“, diz.

Um dos agravantes para essa situação é a diminuição do período residual das pulverizações. Resultados inicias de um estudo do Fundecitrus que está em desenvolvimento apontaram que chuvas a partir de cinco milímetros já afetam a eficiência das aplicações para o controle do inseto.

“A ocorrência de chuvas todos os dias dificulta a aplicação, tanto no aspecto operacional quanto no efeito, pois lava os produtos. O indicado é que sejam feitas reaplicações logo após um período de chuvas seguidas para não deixar as plantas desprotegidas e assim diminuir as chances de infecção“, afirma o pesquisador do Fundecitrus Marcelo Miranda.

Devido à essa situação e aos dados do Alerta Fitossanitário, o Fundecitrus emitiu alertas de pulverizações conjuntas de 6 a 13 de fevereiro para os citricultores que participam do sistema em todas as regiões monitoradas, com o objetivo de aumentar a eficiência das aplicações e diminuir a incidência do inseto nos pomares. Para mais informações acesse: http://www.fundecitrus.com.br/alerta-fitossanitario

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