Publicidade

Trabalho sobre impactos ambientais no solo é premiado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo

Antes de aplicar o calcário é importante fazer a análise do solo - Crédito Shutterstock

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 14h32

Última atualização em 7 de dezembro de 2016 às 14h32

Acompanhe tudo sobre Água, Alho, Cana-de-açúcar, Jaboticaba, Resíduos, Solo, Traça, Zinco e muito mais!

Projeto laureado auxilia na obtenção de informações para fins de avaliações do risco de poluição e de estratégias de remediações com baixo custo-benefício

Antes de aplicar o calcário é importante fazer a análise do solo - Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Foi durante a 20ª Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo da Água, realizada entre 20 e 24 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), que um trabalho realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz“ (USP/ESALQ), em parceria com a Unesp Jaboticabal, recebeu o prêmio de melhor trabalho científico da Comissão de Poluição, Remediação do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas. O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.

 

Intitulado “Predição de Cu, Zn e Pb utilizando espectroscopia de reflectância difusa”, o estudo desenvolvido no Laboratório de Química do Solo (LQS), do Departamento de Ciência do Solo (LSO) da ESALQ, tem como autores o professor Luís Reynaldo Ferraciú Alleoni, do LSO, e dos pesquisadores Livia Arantes Camargo, José Marques Júnior e Gener Tadeu Pereira, da Unesp Jaboticabal.

De acordo com Alleoni, a determinação dos teores de elementos potencialmente tóxicos (EPTs) nos solos é necessária para avaliação de seus impactos ambientais. Além dos métodos de extração química normalmente usados em laboratórios, o estudo avalia técnicas mais baratas e que gerem menos resíduos, como a espectroscopia de reflectância difusa (ERD). “Entretanto, para validar uma nova técnica como a ERD é preciso realizar análises químicas em um laboratório de referência, assim como é credenciado o LQS da ESALQ, acreditado no INMETRO pela ISO 17025 desde 2012“, destacou o docente. “No laboratório, foram utilizadas a espectrometria de emissão ótica (ICP-OES) e a ERD para obtenção dos teores de cobre (Cu), chumbo (Pb) e zinco (Zn) em amostras de solos do Nordeste do Estado de São Paulo intensamente cultivados com cana-de-açúcar“, explicou o docente.

O pesquisador afirma que os valores foram satisfatoriamente preditos pela espectroscopia de reflectância difusa, principalmente para Cu e Zn. “As técnicas de predição dos elementos potencialmente tóxicos apresentadas no trabalho podem auxiliar na obtenção de informações para fins de avaliações do risco de poluição e quanto às estratégias de remediações com baixo custo-benefício“, concluiu Alleoni.

Os participantes do projeto, que teve apoio da FAPESP e do CNPq, buscam agora adaptações quanto aos preditores e estratégias de calibração dos modelos de predição dos teores de EPTs em solos mineralogicamente diferentes e/ou situados em variados modelos de paisagem.

Alicia Nascimento Aguiar

Publicidade

MTb 32531

05/12/2016

Publicidade

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

PI AgSciences incorpora a Plant Health Care (PHC)

2

Produtividade da cebola avança no Brasil com expansão dos híbridos adaptados às regiões produtoras

3

Irrigação por gotejamento: o guia completo para produtividade e economia de agua

4

Trump amplia a lista de exceções a produtos brasileiros

5

illycaffè anuncia os 40 finalistas do 35° Prêmio Ernesto Illy

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Imagem de arquivo

Trump amplia a lista de exceções a produtos brasileiros

Renato Costa, diretor Comercial e de Operações do Grupo Agronelli /
Agronelli

Empresa mineira leva resultados de projetos de sustentabilidade e economia circular à COP30

Castanha - Crédito: shutterstock

Por que as castanhas são a fonte perfeita de gorduras boas? 

carnes mt

Exportações de carne de MT crescem 67% no 3º trimestre de 2025 e devem superar recorde de 2024