Trabalho apresenta novas abordagens do seguro agrícola

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estatística e Experimentação Agronômica, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), apresentou métodos alternativos para precificação dos seguros de produtividade e faturamento agrícola.

Publicado em 10 de setembro de 2018 às 12h55

Última atualização em 10 de setembro de 2018 às 12h55

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Taxas imprecisas e mal calculadas ocasionam graves implicações na questão da seleção adversa.

 

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Estatística e Experimentação Agronômica, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), apresentou métodos alternativos para precificação dos seguros de produtividade e faturamento agrícola.

Na precificação do seguro de produtividade, Gislaine Vieira Duarte, autora do trabalho, utilizou distribuições paramétricas que capturam a simetria, a assimetria e a bimodalidade dos dados, “características geralmente encontradas em produtividades de soja brasileiras e que devem ser levadas em consideração para obter o prêmio atuarialmente justo e mais preciso“. Por sua vez, na precificação do seguro de faturamento, a metodologia de cópulas foi utilizada na análise multivariada entre produtividade de soja e preços (análise bidimensional).

No caso do seguro de produtividade e faturamento (tridimensional), os resultados sugerem que as taxas cobradas pelas seguradoras estão superfaturadas quando comparadas com a metodologia apresentada. “A superestimação da taxa dificulta a expressiva venda de seguros no Brasil, além de atrair agricultores com maiores riscos, fortalecendo o problema de seleção adversa“. No caso do seguro de faturamento (bidimensional), em que não se leva em consideração a influência do câmbio (dólar) na modelagem, “os resultados sugerem que as seguradoras subestimam as taxas do seguro de faturamento, o que pode levar a uma perda grande para a seguradora, pois esta pode estar considerando um risco muito menor do que deveria ser levado em consideração“.

A tese teve orientação do professor Vitor Augusto Ozaki, do departamento de Economia, Administração e Sociologia.

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