A ferrugem do cafeeiro é uma das doenças mais temidas pelos produtores de café. Causada pelo fungo Hemileia vastatrix, ela pode comprometer tanto a safra atual quanto a seguinte, reduzindo produtividade, qualidade dos grãos e, consequentemente, a rentabilidade do cafeicultor. O controle da ferrugem é considerado um dos principais desafios para o desenvolvimento da cultura, podendo causar uma quebra de até 35%.
“Muitas discussões técnicas apontam que em situações extremas existe a possibilidade de perdas de até 70%, que podem ultrapassar 1,8 milhão de toneladas de café, especialmente se houver falha no manejo ou surtos não controlados”, aponta Luís Grandeza, gerente de cultivos da FMC.
Queda da qualidade dos frutos
O ataque do fungo ocorre principalmente nas folhas, formando pústulas que diminuem a área foliar ativa. Com o avanço da doença, as plantas ficam desfolhadas, perdem reservas, têm o crescimento dos ramos laterais prejudicado e enfrentam dificuldades no pegamento da florada. O resultado é a queda de vigor e da qualidade dos frutos e perdas significativas na produção.
A ferrugem está presente em praticamente todas as regiões produtoras do Brasil. As condições climáticas variáveis — chuvas irregulares, temperaturas amenas nos momentos críticos — favorecem os surtos.
O ciclo da ferrugem é recorrente e conhecido pelos produtores: a infecção começa a aumentar entre novembro e dezembro, quando a combinação de calor e umidade favorece o desenvolvimento do fungo, e caso não seja tratada pode avançar até abril e maio. Por isso, monitorar a lavoura e adotar estratégias de manejo eficientes é essencial para manter a sanidade do cafezal.

Solução inovadora
Com o compromisso de apoiar a produtividade e a sustentabilidade da cafeicultura, a FMC, empresa global de ciências para agricultura, apresenta ao mercado Rustop®, um fungicida inovador que traz a molécula inédita fluindapir, exclusiva da companhia.
A solução combina dois modos de ação complementares — fluindapir e azoxistrobina — que ampliam a eficácia no controle da ferrugem e da cercosporiose (Cercospora coffeicola).
Rustop® atua de forma sistêmica, local e de contato,oferecendo ao produtor um controle consistente e duradouro. A molécula fluindapir inibe a enzima SDHI (succinato desidrogenase), bloqueando a síntese de energia vital para os fungos.
Já a azoxistrobina, pertencente ao grupo das estrobilurinas, atua na inibição extracelular de quinona, complementando a proteção. Essa combinação contribui para uma barreira eficaz contra as principais ameaças ao cafezal, para um manejo mais sustentável e para a redução do risco de resistência.
Sanidade, vigor e produtividade
“Na FMC temos como missão oferecer tecnologias que apoiam o produtor na tomada de decisão e impulsionam a cafeicultura brasileira rumo a patamares ainda mais elevados de eficiência e sustentabilidade. Mais do que prevenir doenças, o fungicida Rustop® promove a sanidade, o vigor e a produtividade, deixando a planta preparada para entregar o melhor café, com qualidade e rentabilidade para o agricultor”, destaca Grandeza.
Sobre a FMC
A FMC Corporation é uma empresa global de ciências agrícolas dedicada a auxiliar produtores rurais na produção de alimentos, rações, fibras e combustíveis para uma população mundial em expansão, adaptando-se a um ambiente em constante mudança.
As soluções inovadoras de proteção de cultivos da FMC – incluindo produtos biológicos, nutrição de cultivos, agricultura digital e de precisão – permitem que produtores e consultores agrícolas enfrentem seus maiores desafios econômicos, protegendo o meio ambiente.
A FMC está comprometida em descobrir novos ingredientes ativos de herbicidas, inseticidas e fungicidas, formulações de produtos e tecnologias pioneiras que sejam consistentemente melhores para o planeta. Visite fmc.com para saber mais e siga-nos no LinkedIn®.