Rotação de culturas se torna alternativa

ara minimizar os impactos do mercado do arroz, como a alta nos custos de produção ...
Soja e arroz - Foto: Fagner Almeida/Divulgação

Publicado em 27 de julho de 2021 às 16h13

Última atualização em 27 de julho de 2021 às 16h13

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Soja e arroz – Foto: Fagner Almeida/Divulgação

Federarroz defende diversificação com a soja e a pecuária como forma de garantir sustentabilidade da atividade

Para minimizar os impactos do mercado do arroz, como a alta nos custos de produção para a próxima safra, já alertada anteriormente pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), a entidade vem pregando a diversificação e a rotação de culturas como forma de viabilizar os negócios dos produtores. A integração da cultura com a soja e a pecuária vem trazendo sustentabilidade para quem aposta neste modelo.

Conforme o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a gestão dos custos e dos investimentos aliada a estas premissas são fundamentais para a manutenção das atividades. Gestão eficiente, alta produtividade e rotação com a soja e pecuária para ter outras moedas para este enfrentamento. “É fundamental termos o nosso próprio custo de produção. Se tenho um preço que paga o nosso custo e ainda me traz uma renda, não tenho porque segurar o produto. Costumo dizer que se garante quem precisa e arrisca quem pode”, destaca.

O dirigente também afirma que a área de soja na Metade Sul deve aumentar nos próximos anos. Na última safra ela chegou a 370 mil hectares. “Eu tenho convicção que nos próximos dois anos iremos ultrapassar os 500 mil hectares de soja somente na Metade Sul. Isso realmente para equalizar os custos do arroz, da soja e das pastagens, nada mais apropriado que a intensificação do sistema. E com o preço dos fertilizantes, temos que olhar o quanto estamos adubando estas pastagens e o que podemos diminuir de adubação na hora do plantio do arroz e da soja”, salienta.

Velho lembra também que o arroz tem muitos fatores de mercado que influenciam nos negócios. Cita que o câmbio acima de R$ 5,00 traz uma paridade mais alta com relação ao Mercosul e há uma incógnita se esse câmbio desce para R$ 4,80 ou vai para R$ 5,50. “Isso trouxe uma instabilidade nos negócios de exportação e, em função disso, compras menores do varejo por de estar apostando em preços menores na semana seguinte. Mas já estamos observando uma reação no mercado e toda e qualquer exportação embora menor do que o volume necessário nos ajuda”, ressalta.

O presidente da Federarroz complementa ainda que essa é uma cota de investimento que o produtor tem que fazer, pois muitas vezes existem diferenças no mercado interno, mas é necessário olhar para outros fatores e observar os movimentos da economia brasileira e como eles influenciam no consumo de arroz.


Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

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