Relatório aponta meta com aumento de 92% de café regenerativo até 2027

O documento também mostra os resultados de todas as ações socioambientais realizadas em 2023 pela cooperativa.

Publicado em 5 de março de 2024 às 11h00

Última atualização em 5 de março de 2024 às 11h00

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Para compartilhar as ações e marcos notáveis da cafeicultura do Cerrado Mineiro em 2023, com foco nas iniciativas socioambientais e metas para o futuro, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer)lança o relatório “Iniciativas de Impacto 2023”. A expectativa é elevar o patamar de propósitos para os próximos anos, como por exemplo, chegar em 25 mil hectares de café regenerativo até 2027, com aumento de mais 92% em comparação ao número atual, que é de cerca de 13 mil hectares.
 

O relatório mostra que além da Expocacer ter se tornado a primeira cooperativa do mundo a receber o selo de regenerativa pela Regenagri®, entidade global que tem como objetivo garantir a saúde e a preservação do solo, também atingiu um marco por meio da geração de energia solar fotovoltaica e obteve resultados de 143.346,71 kWh, volume suficiente para suprir toda a demanda energética do prédio administrativo, e ainda abastecer parte de outros setores. A geração de energia das placas solares é equivalente ao plantio de 106 árvores, evitando a emissão de 77,45 toneladas de CO2 e a não utilização de 65,22 toneladas de carvão vegetal, que por ser uma fonte de energia renovável e limpa, não emite poluentes.
 

Outro ponto ressaltado no levantamento foi a conquista por meio de uma economia circular. A cooperativa encaminhou 492,2 kg de uniformes antigos para a reciclagem e com isso conseguiu polpar 3,68 m² de aterro.

“Estamos orgulhosos de nossos avanços em sustentabilidade ambiental. Reduzimos nossa pegada de carbono, implementamos práticas agrícolas inteligentes, sustentáveis e promovemos ideias regenerativas com diálogos transparentes. Esses esforços refletem nosso compromisso em preservar o planeta para as gerações futuras, estimulando e inspirando a transformação”, afirma Simão Pedro de Lima, Diretor Superintendente da Expocacer.
 

Um estudo feito pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), realizado em 20 propriedades de café associadas à cooperativa, também apontou que as fazendas sequestram mais carbono do que emitem. O instituto constatou um valor de emissões negativo de -0,2 tonelada de dióxido de carbono, equivalente a um por hectare ao ano. Este fenômeno acontece quando o sequestro do carbono oriundo do solo e das plantas é maior que as emissões, e ao analisar as estimativas de emissão de GEE das fazendas, o Imaflora chegou ao valor absoluto de 15.400 tCO2e.ano-1, número considerado baixo.
 

Social

O desenvolvimento econômico das propriedades cooperadas produz grandes resultados para a região, com geração de empregos e novas oportunidades para as pessoas no entorno de cada fazenda. Por isso a Expocacer também destina investimentos a ações socioeconômicas, de acordo com o relatório, foram investidos mais de R$ 385 mil na área educacional, mais de R$ 3 milhões em área técnica e mais de R$ 1 milhão para assistência social. Em 2023 também foram efetivados 62,5% dos jovens aprendizes da cooperativa.
 

“A equidade no contexto cooperativista é uma jornada que nos conduz ao equilíbrio entre a valorização da nossa igualdade intrínseca e o respeito profundo pelas diferenças individuais e suas jornadas únicas. Estamos construindo um ambiente onde cada pessoa possa prosperar e contribuir para o sucesso coletivo da cooperativa”, diz Raquel Lazzarin, Diretora de Desenvolvimento Humano Organizacional da Expocacer.

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