Rehagro lança seu primeiro curso de graduação em Gestão do Agronegócio

Aporte de R$30 milhões recebido da GK Ventures e 10b, em fevereiro, possibilitou este novo passo da Instituição, que segue focada em ser referência em educação profissional de qualidade e sustentabilidade no agro

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 08h47

Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 08h47

Acompanhe tudo sobre perfomance, Rehagro e muito mais!
Reprodução

O Rehagro, um dos principais players de educação em agronegócio no País, anunciou o lançamento de seu primeiro curso de graduação, o “Gestão do Agronegócio”, que traz sete trilhas de conhecimento para formar profissionais especialistas em sistemas produtivos do agro brasileiro: performance, sustentabilidade e gestão por resultados no campo.

A formação prevê também conectar estudantes e empresas, promovendo networking e favorecendo a entrada no mercado de trabalho. A novidade chegou ao portfólio após 7 meses do aporte de R$ 30 milhões recebidos das gestoras GK Ventures e 10b. O lançamento faz parte de um plano estratégico de expansão que objetiva levar qualificação profissional para o agro, beneficiando a produção sustentável e ampliando o alcance de 3,4 milhões de profissionais do setor. O processo seletivo da primeira turma ficará aberto até janeiro de 2023 e os candidatos poderão escolher entre prova de vestibular agendada, uso da nota do ENEM ou pedir a obtenção de novo título.  O início das aulas está previsto para fevereiro.

Para o diretor e sócio fundador do Rehagro, Clóvis Corrêa, um dos diferenciais da graduação é a vivência prática, na qual os alunos irão desenvolver o aprendizado acadêmico por meio da resolução de problemas e construção de projetos reais. “O curso vai abrir portas para que os alunos se tornem gestores no agronegócio antes, dentro e depois da porteira. Além disso, queremos impactar estudantes que ainda não estão ligados ao agro, mas que se interessam pelo setor que gera mais de 25% de toda a riqueza produzida no Brasil”, afirma.

Outro diferencial está no tempo de formação. “O conteúdo programático dura 2 anos e meio, o que acelera a formação e atuação profissional. Além disso, será online, com encontros presenciais no começo e no fim de cada semestre, ampliando o acesso às aulas”, completa.

“Buscamos oferecer uma formação multidisciplinar completa, porém objetiva, da qual os alunos sairão com uma visão sustentável e holística de todo o agronegócio. A ideia é que eles possam associar o conhecimento recebido ao uso de ferramentas adequadas e domínio das habilidades de liderança”, conta o coordenador da especialidade Gestão do Rehagro, Guilherme Lamego.

Pautado em conteúdo prático, sustentabilidade e entrega de resultados entre seus pilares, o Rehagro está avançando em seus negócios e se consolidando como pioneiro em um mercado pouco explorado e avaliado em mais de R$11 bilhões. Além da graduação, como parte do plano para capacitar a nova geração do agro, no mês passado, o Rehagro lançou a Comunidade Profissional do Futuro do Agronegócio (PFA). A plataforma online, tem como objetivo levar conhecimento do mercado de trabalho aos estudantes, os capacitando e conectando com o mercado durante a graduação. Quando formados, esses profissionais estarão mais preparados para atuar no setor. E tem mais, outros produtos voltados para diferentes personas do agro estão em fase piloto final, e tem o intuito de promover educação continuada e acompanhamento ao longo da carreira.

A GK Ventures, que recentemente concluiu o cálculo de retorno social do investimento realizado no Rehagro, participou também do processo de estruturação do curso. “Após o aporte, aplicamos o método Múltiplo de Impacto, desenvolvido em parceria com o Insper Metricis, para medir o tamanho dos efeitos socioambientais gerados pelo Rehagro.  Constatamos com isso, uma capacidade de entregar à sociedade R$1,3 bilhão de retorno em aumento de produtividade e questões ambientais. Um exemplo disso é que nos próximos 5 anos, por conta do aumento de produtividade dos egressos do Rehagro, estimamos que serão poupados 220 mil hectares de terra, resultando em 7,9 milhões de toneladas de emissão CO2 evitadas. Sendo assim, a graduação é mais um dos muitos benefícios que a educação profissional pode gerar ao agro”, comenta Patrícia Nader, líder de ESG e sócia da GK Ventures. “Para essa oferta, participamos do direcionamento estratégico, identificando as necessidades de cada persona e apoiando no desenho da grade, com base no conhecimento do time em educação”, completa a executiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Produção de grãos pode bater novo recorde no Brasil

2

Holding rural: o que é e quais os objetivos?

3

Tipos de abacate: conheça as variedades mais cultivadas no Brasil

4

Limão caviar: a fruta exótica que vale mais de R$ 2.000 por quilo

5

Mariangela Hungria ganha o “Nobel” da agricultura mundial

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

produção de grãos

Produção de grãos pode bater novo recorde no Brasil

Mariangela Hungria no laboratório

Mariangela Hungria ganha o “Nobel” da agricultura mundial

Laranja-1-1

Safra de laranja 2025/26 em SP e MG é estimada em 314,6 milhões de caixas

Foto: Eudes Cardoso

Embrapa e Ufersa disponibilizam cultivar de porta-enxerto de maracujá resistente à fusariose