Reação dos indivíduos florestais ao adensamento de plantio

Crédito Celso Medeiros

Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 09h29

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h53

Acompanhe tudo sobre Água, Eucalipto, Plantio, Silvicultura e muito mais!

Daniel da Silva Souza

Engenheiro florestal e geógrafo, diretor da Ecototus Serviços Florestais

geocentrosul@gmail.com

Crédito Celso Medeiros

A busca pelo espaçamento ideal dos povoamentos é tão antiga quanto os primeiros plantios de eucalipto. O assunto é extremamente controverso e igualmente importante, pois o espaçamento escolhido no plantio terá fortes influências no custo de implantação do povoamento, nas operações silviculturais a serem aplicadas no talhão e, principalmente, na qualidade e destinação do produto final.

De imediato, é possível afirmar que para cada espécie, finalidade do plantio e solo há um espaçamento diferente. Não há “receita de bolo“ quanto se trata de adensamento florestal. Tanto o adensamento maior quanto o menor apresentam aspectos favoráveis e desfavoráveis, cabendo ao silvicultor balizar qual terá peso maior.

 

Dicas

Se considerarmos o espaçamento como ferramenta silvicultural, esta deve ser usada de forma a propiciar o máximo de crescimento volumétrico ao menor custo. Promessas de ganhos excepcionais com o uso do adensamento são meramente especulativas. Veremos os motivos a seguir.

A escolha da densidade florestal deve considerar condições bióticas e abióticas, pois envolve a disponibilidade de fatores produtivos, como água, luz e nutrientes. Deve-se levar em conta a qualidade do sítio, as características da espécie e as condições de mercado. Os objetivos do plantio e as exigências do mercado são fundamentais para o espaçamento.

Do ponto de vista ambiental há uma dualidade importante. Se por um lado, plantios mais adensados garantem maior proteção ao solo, por outro lado, os maiores adensamentos exigem muito mais do solo, há uma grande explotação dos recursos nutricionais e também uma forte demanda por água. Isso ocorre em função do elevado número de árvores por unidade de área. Em adensamentos menores há maior exposição do solo, que fica vulnerável quanto maior for o espaçamento e maior for o tempo para fechamento das copas.

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro/dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Floresta. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Visita técnica do 22° Encontro Nacional de Viveiristas destaca o que 32 anos de viveiro ensina: lições de resiliência e amor ao campo

2

Cacau de Rondônia se consolida como nova fronteira produtiva e atrai estudos em irrigação de precisão

3

Agro paulista registra superávit de US$16,8 bi nas exportações

4

Ital recebe o público neste sábado (18) com exposição, interações e visita guiada

5

Grupo Orion lança novo site com foco em usabilidade técnica e conteúdo estratégico

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Divulgação

Expedição Silvicultura chega a Lucas do Rio Verde no dia 9

Foto: Diego Vargas/Seapa

Mapeamento florestal pioneiro no país começa em Minas Gerais

WhatsApp Image 2025-07-22 at 7.35.30 AM (1)

Jiffy: substratos de alta performance para cultivos florestais

Área plantada do Projeto RECA nos sistemas agroflorestais

Projeto RECA: 40 anos de produção sustentável na Amazônia