Qual o impacto da neutralidade climática e La Niña para as safras brasileiras?

Com nova atualização da NOAA sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, o fenômeno La Niña presente desde o ano passado finalmente terminou e agora estamos sob uma neutralidade climática. Isso significa que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.

Publicado em 19 de maio de 2021 às 08h20

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h14

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Com nova atualização da NOAA sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, o fenômeno La Niña presente desde o ano passado finalmente terminou e agora estamos sob uma neutralidade climática. Isso significa que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.

O restante do outono e durante o nosso inverno, ficaremos sob neutralidade climática, mas para o final do ano, novamente, na nossa primavera, há chances de novo resfriamento, ou seja, a La Niña volta a dar as caras na primavera e verão 21/22.

Mas quais as consequências desses fenômenos nas safras brasileiras?

Durante o outono e inverno, as principais commodities nacionais entram em período de vazio sanitário. Já uma das principais culturas de inverno, o trigo, deve ser beneficiado.

Trigo

Com neutralidade prevista para os meses de inverno, ou seja, agora sem La Niña, as frente frias ficam mais frequentes e atingem a Região Sul de forma mais continental, com isso, a chuva retorna gradativamente para a região Sul, benéfica para o início da cultura do trigo.


Milho

As chuvas previstas para o final de maio e durante o inverno pouco ajudarão a estancar as perdas na segunda safra de milho, instalada de forma tardia neste ano.

Cana de açúcar

A região do norte paulista foi castigada por um verão com altos desvios negativos de chuva, com seca histórica. A chuva acima da média durante o inverno e começo da primavera beneficia os produtores, aliás, a expectativa de chuva está acima da média em outubro, mas a situação volta a ser de redução da chuva a partir de novembro, quando há indicadores de retorno da La Niña.

Algodão

Pouca chuva na Bahia e em Mato Grosso durante o inverno, valores dentro da Clima tologia beneficiam a produção.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.

O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação da Climatempo

(11) 3736 4501

Angela Ruiz – angela@climatempo.com.br

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